1957 - 2021
Fez da sua casa um salão que acolhia a maior parte das reuniões festivas.
Ele não tinha predileção por esta ou aquela pessoa: todos que chegavam em sua casa eram bem recebidos. Aos convidados, um banquete; fazia questão de servir muito bem e com fartura. A combinação perfeita para ele, e que nunca podia faltar, era churrasco, cerveja, pagode e futebol.
Era conhecido e querido em sua cidade. Fez parte da história local com seu comércio no Centro e sua participação na associação japonesa. Chegou a morar por dez anos no Japão; distante da família, que permaneceu no Brasil.
Família e viagens era o que havia de mais importante em sua vida, e nos planos de viagem ele incluía todos os filhos. Percorreu do Nordeste ao Sul do Brasil, a maior parte das vezes dirigindo, fazendo questão de conhecer cada pedacinho de chão por onde passava. Uma de suas últimas aventuras com a família foi em Santa Catarina, onde conheceram Blumenau e o parque temático Beto Carrero World.
Viagem nunca foi uma tarefa custosa para ele, era prazer. Prazer aumentado se o intuito fosse visitar amigos e familiares. Ele gostava de receber as pessoas em sua casa, e gostava também de ser ele mesmo a visita, fazendo com frequência viagens com esse fim. Homem esclarecido, estava sempre atento às notícias da economia nacional e internacional, sempre por dentro de tudo.
Foi esposo, pai, cunhado e compadre. Uma pessoa inesquecível, generosa e amorosa em tudo que fazia! Deixa um legado de amor a todos que o conheceram.
Mário nasceu em Santa Mercedes (SP) e faleceu em Volta Redonda (RJ), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela cunhada de Mário, Elis Regina Coelho. Este tributo foi apurado por Saory Miyakawa Morais, editado por Raphaela Costa, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 7 de setembro de 2021.