Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Uma pessoa reservada, mas a quem todos recorriam para pedir conselhos. Amava a natureza e os passarinhos.
Os natais não serão mais os mesmos sem o primoroso trabalho de Dadinho do Presépio.
Com certeza vão se divertir com ele que já chegou "do outro lado" cantando: "Seu pretinho chegou!"
Foi um cronista apaixonado e grande defensor da sua muito amada Barra Mansa.
Fazia questão de acertar cada centavo do troco de doces e verduras que ganhava na rua.
Motociclista com um sorriso que iluminava tudo e todos a sua volta.
Brincalhão ao extremo, apelidava e fazia graça com todos. Havia até quem cortasse caminho pra não ser zoado por ele.
Zelava pela mesa farta, cercada por toda família.
Costumava questionar "tem algum docinho aí?" e era sempre prestativo com todos. Estas foram suas grandes marcas.
Boêmio da zona sul do Rio, demonstrava seu amor fazendo visitas inesperadas, ligações ou envios de SMS.
A qualquer favor que pedissem respondia "Deixe comigo, deixe comigo", e todos sabiam que ele faria o impossível para cumprir.
Maritaca, amigo guerreiro, sempre com um sorriso largo no rosto.
Sempre com um sorriso no rosto, viveu intensamente, como se cada dia fosse o último.