Milton Gonçalves Damasceno

1954 - 2020

Um homem de coração grande, que sempre tinha uma piada para contar.

Ele era um homem de humor franco e estava sempre sorrindo. Brincava com tudo, mas sempre com muito respeito. Fuzileiro Naval aposentado, era conhecido no meio dos amigos como Sub Milton.

Tinha uma saúde invejável. Corria diariamente e não abria mão de uma boa alimentação.

Foi casado por trinta anos com dona Marleide, com quem teve três filhos: Lennon França Damasceno, Evelyn França Damasceno e Milton Gonçalves Damasceno Júnior. Era totalmente família, a sua grande paixão. Estava sempre por perto dos seus.

Era natural do Rio Grande do Norte, mas, mesmo tendo conhecido vários estados da federação, nunca esqueceu suas raízes. Quando veio a aposentadoria, voltou a morar em solo potiguar.

Sub Milton tinha como principal característica ajudar o próximo. Não media esforços para estender a mão a quem precisasse. Mesmo aposentado, mantinha contato diário com ex-recrutas de quem fora instrutor.

"Todos os dias, lá estava ele na resenha com os mais jovens. Para esses homens, na faixa dos 41 anos, ele era como um pai. Cotidianamente, falava com todos", conta seu amigo e historiador Eriberto Laurentino. Já quando estava internado, falava por mensagem de texto e pedia: "Não mandem áudio pra eu não me emocionar."

"Sua partida pegou todos de surpresa. Pela saúde de ferro que ele tinha, achávamos que iria superar a Covid-19. Mas ele se foi e foi grande a comoção", diz o amigo.

Eriberto fala da dor de perder um amigo, "de não poder dar o último adeus, de prestar uma última homenagem. Ficam as boas lembranças e o seu legado."

Ele conta que os familiares e amigos ainda trazem presente na memória cada gesto, cada palavra, cada atitude. Despede-se dizendo: "Descanse em paz, amigo!"