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Nayla Couto Augusto

1997 - 2020

Exuberante, carismática e batalhadora.

Profissionalmente e, literalmente, da cabeça aos pés, Nayla cuidava da beleza feminina. Era dedicada, determinada, sonhadora e geniosa. Sabia muito bem o que queria e corria atrás. Nada, nem ninguém a fazia mudar de ideia, a não ser quando faltava grana.

Era amiga, companheira e amorosa com todos por quem tinha afeição, principalmente com a mãe, a quem demonstrava amor incondicional e a quem chamava de princesa. Mesmo sem escutar nenhum ruído, Nayla dizia sempre saber quando a mãe chegava em casa e, quando perguntavam como isso era possível, ela simplesmente respondia: "Por causa do cheiro, cheiro de mãe".

"Sueli", o nome da mãe amada, e "Ohana", que significa família, foram as duas palavras que escolheu para gravar em sua pele na primeira vez em que tatuou o corpo três meses antes de sua partida, manifestando assim suas grandes paixões em vida.

"Viveu intensamente seus 23 anos e, onde quer que chegasse, alegrava o ambiente com sua gargalhada exuberante. Marcou para sempre os corações de todos que tiveram a chance de conhecê-la e está fazendo muita, muita falta mesmo", conta Sueli, mãe de Nayla.

Nayla nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 23 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela mãe de Nayla, Sueli Couto. Este tributo foi apurado por Thyago Soares, editado por Lígia Franzin, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 24 de dezembro de 2020.