1983 - 2020
Flamenguista doente, era dono de um sorriso contagiante e um coração enorme.
Dono de um sorriso largo, que virou sua marca registrada, para ele nunca tinha tempo ruim.
Foi um bom filho, bom esposo e um pai exemplar para o pequeno João Vitor, de apenas 6 anos.
Flamenguista doente, dia de jogo era sagrado: assistia ao jogo de casa, preparava um ritual com cerveja e alguns tira-gostos e ficava na torcida.
Seu coração imenso o tornou um enfermeiro muito dedicado, que trabalhava com amor; e ele não fazia ideia do quanto era admirado e querido por seus pacientes e por todos que conviviam com ele.
"Sempre lutou por todos os seus objetivos com muita honra e dignidade, posso dizer que não há nada de ruim para falar do Neilson, ele era um guerreiro!", diz a esposa.
Foram 34 dias de internação no CTI lutando contra a Covid-19.
A esposa e o filho, que é sua "cópia fiel e autenticada", agora ficarão com as inúmeras lembranças que têm de Neilson, sempre feliz e sorridente, que seguirá guiando os passos deles lá de cima.
Estará para sempre nos corações de todos que conviveram com ele.
Descanse em paz!
Neilson nasceu em Duque de Caxias (RJ) e faleceu em Duque de Caxias (RJ), aos 37 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Neilson, Monique Lima da Costa dos Santos. Este texto foi apurado e escrito por Alessandra Capella Dias, revisado por Otacílio Nunes e moderado por Rayane Urani em 1 de setembro de 2020.