1974 - 2021
Gostava de assustar as pessoas com um assovio alto e uma batida de palma com as próprias mãos.
Nilton não recusava trabalho. Se a tarefa exigisse braços fortes, lá estaria Nilton para executar a tarefa ou ajudar os amigos. Em mudanças de uma residência para outra, por exemplo, Nilton colocava-se generoso à disposição. "Ele era bem forte e prestativo", comenta o cunhado Daniel.
Nilton possuía um jeitão que, à primeira vista, poderia sugerir que ele fosse uma pessoa mal-humorada e de poucos amigos. Entretanto, aqueles com quem ele convivia, sabiam sobre o coração amável que ele trazia no peito, que abrigava um espírito sereno.
Amava demais o seu neto Bernardo. No convívio com ele, foi um avô muito afetuoso. Gostava de fazer churrasco e possuía o hábito de assustar as pessoas assoviando alto e batendo as mãos. Apesar do susto, os amigos sorriam com a peculiar e característica brincadeira.
Seu vigor, força e valentia foram ainda maiores em seus últimos dias. Lutou sempre; enfrentou com destemor e bravura as inúmeras batalhas da vida. Foi vitorioso e conquistou corações. Daniel, o cunhado de Nilton, desabafa: "Sentiremos falta de seu convívio, sua amizade e seus churrascos, ele estará sempre em nossa memóri. "Descanse em paz meu amigo; cumpriu dignamente a sua missão e deixou um legado."
Nilton nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 46 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo cunhado de Nilton, Daniel Aleixo. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Ricardo Henrique Ferreira, revisado por Walker Barros Dantas Paniagua e moderado por Rayane Urani em 30 de agosto de 2021.