Obedes Bragança

1957 - 2020

Encontrou na esposa uma companheira de vida. Gostava de levá-la para viajar e passar as horas conversando.

Obedes Bragança foi um mineiro que aprendeu cedo o que é trabalhar ao iniciar sua vida profissional como trocador de ônibus aos 14 anos. Muito inteligente, incessantemente amou e valorizou o seu trabalho. Prosseguiu sua trajetória migrando para o ramo de ar-condicionado no qual conseguiu progredir da função de operacional de manutenção para dono de uma empresa da qual se tornou o projetista e, nela, ajudou muitas famílias.

Sua família sempre foi muito importante para ele e, devido à fragilidade emocional da ex-esposa, ele teve que se desdobrar para acabar de criar os filhos Bruna, com 11 anos à época da separação e Bruno, com 15 anos que acabou por seguir seus passos.

Era conhecido pelo seu sorriso largo e fácil, um homem carismático, amigo onde todos o procuravam em busca de conselhos. Com poucas palavras era capaz de trazer alívio para qualquer situação.

Amava a vida, se divertir e estar com seus familiares. "Seus prazeres eram cozinhar para a família fazendo o seu famoso "Angu à Baiana" e tomar as suas leves doses de cachaça", conta a filha. Como pai, a vida o presenteou também com o filho Pedro, que ele só teve oportunidade de conhecer quando este já contava com 16 anos. Apaixonado por seus filhos continuamente lhes dedicou muito apoio e conselhos. Deles foi um parceiro, amigo e companheiro que não ficava um dia sequer sem falar com eles por telefone horas a fio.

Ele soube acolher com gratidão por amarem seus filhos o genro Marcel e a nora Silvana. Estar ao lado do Obedes, significava vivenciar momentos de muito risos, piadas e muita música, principalmente tocadas por seu amigo Paulo.

Avô apaixonado e amigo, amou muito seus netos Julia Bragança, Davi Bragança e Lucas Bragança. Ele era um avô engraçado, sem muito jeito com crianças, mas sempre participava das brincadeiras e disfarçadamente dava algum dinheiro as escondidas para comparem o que desejavam. Era sua alegria poder brincar e curtir seus netinhos lindos.

Com a esposa Claudia Bragança era um mimo, queria estar ao lado dela o tempo todo e, juntos, faziam de tudo como parceiros. No carro, na estrada e nas viagens para vários lugares os momentos eram de muita conversa e nostalgia. Como ele a amava! Tanto, que dela adotou a filha Priscila, não de forma oficial, contudo, de coração, ela herdou seu sobrenome Bragança.

Foi apaixonado pelo "Galão da Massa", um atleticano fanático que estava constantemente vestido com a camisa do seu time não se fazia de rogado em gritar em alto e bom som: "Galoooooooo!"

Bruna se refere à partida do pai dizendo: "O silêncio da sua ausência aperta o peito de todos aqueles que o amam. Somos gratos por termos vivido ao lado desse homem que fez de cada momento vivido conosco um dia de alegria e aprendizagem. Você vive em nós todos os dias! Nosso primeiro e último pensamento! Te amamos!"