Osmar Schiavone Júnior

1981 - 2020

Deixou um caminho trilhado de amor, dedicação, bom humor e crença em dias melhores.

O são-paulino Osmar era filho de Osmar Schiavone e de Ana Maria Serafim Schiavone. Tinha dois irmãos, Vanessa e André. É lembrado pela família como “filho querido, irmão amado, tio coruja, esposo maravilhoso e cunhado mais que especial”, nas palavras da cunhada Camila Cristina, casada com o André, irmão caçula de Osmar.

Nascido e criado em São Paulo, capital, foi casado por nove anos com Vaneide. Entre seus sonhos estava o de ser pai. No último ano da vida, curtiu muito o novo apartamento e o carro comprado com esforço no trabalho como técnico em manutenção de telefonia. “Gostava de viajar, mas não tinha muito tempo e estava esperando se estabilizar com as contas para colocar o carro novo na estrada”, conta Camila Cristina.

Dedicado à família, aos amigos e ao serviço, estava sempre sorridente, alegre. Gostava muito de música e de cantar. “Estava sempre cantando. Onde passava deixava alegria”, frisa a cunhada. Ela lembra que Osmar tinha especial apreço pelo sertanejo, especialmente pelas canções de Cristiano Araújo. “Gostava muito da música 'Maus bocados'.”

Os cachorros Aika e Nick e o futebol animavam seu cotidiano. Torcedor fanático do São Paulo, amava assistir aos jogos. Vibrava muito nas vitórias, mas na mesma intensidade embravecia e se entristecia nas derrotas. Os cachorros, vira-latas, eram outra grande paixão.

Tio Má, como era chamado na família, viveu um grande amor. A esposa lamenta que ele não tenha conseguido participar da conquista que ela teve ao se formar em Direito e passar no Exame da Ordem. “Tenho certeza de que ele ficaria muito feliz pela conquista dela”, diz Camila Cristina, que enfatiza: “Estará sempre nas nossas melhores lembranças e nos nossos corações. Te amaremos pra sempre, tio Má”.