Osvaldo Batista

1957 - 2021

Tinha orgulho da mesa posta com fartura, graças aos seus esforços e sacrifícios.

Tenente Batista foi um homem exemplar, alvo de elogios de todos aqueles que o conheciam.

Escreveu com sua vida uma bonita história composta de muitas lutas, das quais sempre saiu vitorioso e orgulhoso das conquistas.

Como pai amoroso criou três filhos que, com seu exemplo, também constituíram famílias maravilhosas. Como avô perfeito que era marcou a vida dos netos de uma forma que nunca poderá ser esquecida.

Tinha muitos motivos na vida para se orgulhar, mas com certeza um dos maiores era quando se sentava à mesa e via todos se alimentando bem, graças ao seu trabalho.

Osvaldo, sempre muito solícito, ajudava financeiramente pessoas que podiam ser apenas suas conhecidas. Quando questionado por que agia assim, respondia que era só porque foi “o que Deus mandou”.

Como todo ser humano, teve seus erros, mas os acertos foram muito maiores. Para os familiares fica a memória das passadinhas rápidas na casa da filha só para saber se tudo estava bem; as mensagens gravadas ao telefone com gritos de “zique zira”, só para fazer rir; os pedidos nos restaurantes da tábua de carne de que tanto gostava.

Seu irmão João, que foi cuidado por ele quando criança, conta que jamais esquecerá esse amigo e amado irmão, que era conhecido entre os colegas de infância pelo apelido de "Don Bur". As filhas Raquel e Renata falam do orgulho que sentem em terem tido Osvaldo como pai, e do amor eterno que por ele sempre terão.

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Homem de muita fé e temente a Deus, fazia de tudo para que o maior número de pessoas conhecesse o amor e a salvação em suas vidas por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Atuante dentro da igreja que frequentava, exerceu as funções de diácono, professor da escola dominical, obreiro e evangelista.

Possuía vigor, energia e era extremamente ativo. Tanto é assim que, mesmo já estando aposentado, prestava serviços em um escritório como motoboy. Por ser aficionado por motocicletas, costumava dizer que "guiando sobre duas rodas podemos sentir a liberdade".

Amava a natureza e os animais, em especial os cavalos. Durante a vida profissional foi professor de equitação e comandante da cavalaria da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Fundou o grêmio desportivo "Os Independentes" de futebol de salão, onde exerceu a função de presidente.

Era casado com Helenice. Os dois se conheceram na Igreja do Evangelho Quadrangular, no dia 12 de agosto de 2003. A tia dele, Orminda, o levou em um dia de culto para apresentá-lo a Helenice. Foram, a partir desse dia, se conhecendo. Firmaram namoro, noivado e enfim se casaram. Construiu uma relação muito especial com os enteados, Ingrid e Gabriel, feito pai e filhos. Helenice o descreve como um marido atencioso e companheiro: "Aos domingos, ele gostava de assistir programas sobre a natureza, como 'Mundo Animal', íamos à igreja e saíamos para saborear comida japonesa. Era um homem maravilhoso, fazia eu me sentir a mulher mais amada deste mundo", recorda com carinho a esposa. Antes de conhecer Helenice, Osvaldo já era pai de Raquel e Renata.

Sua felicidade era estar rodeado pelos familiares. Os netos eram uma bênção na vida dele. Gostava de fazer brincadeiras no estilo "O que é? O que é?" para as crianças adivinharem. Quando elas acertavam, ele dava um dinheirinho para elas ficarem felizes. Também tinha mania de apelidar todos ao redor.

Deixou um exemplo de fé e um legado muito bonito na vida de cada um que conheceu.