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Osvaldo Lopes de Andrade

1948 - 2020

Em seu coração não havia lugar para guardar mágoas, só alegria e bem-querer: esse foi seu maior ensinamento.

Homenagem da filha Marcia ao seu amado pai:

Não é nada difícil descrever as qualidades do meu pai, pois ele foi uma pessoa sensacional para todos que conviviam com ele.

Ele era brincalhão, gostava de citar trechos da Bíblia como lições de vida, ele dizia "Nao julgue para que não seja julgado!", por exemplo. E assim, costumava trazer alegria e leveza para os relacionamentos.

Não tinha inimigos, nem desafetos. Amava as três filhas que, para ele, eram únicas - sabia acolher cada uma de nós com o nosso jeitinho de ser. Às vezes me ligava só para ouvir minha voz. Sinto tanta falta disso!

Ele era muito querido em seu local de trabalho; não tinha uma pessoa que falasse mal dele. Tinha o apelido de Ceará, por causa de seu estado de origem. E como tinha orgulho de ser cearense!

Gostava de chamar atenção, brincava com as pessoas dizendo que havia esquecido de colocar os brincos, só para que perguntassem se ele realmente usava esse adereço, quando na verdade ele nunca usou brincos - só que apenas a família sabia desse detalhe.

Amava dançar em qualquer ambiente, quanto tocava uma música que ele gostasse... já saía bailando.

Como sinto falta desse guerreiro!

Osvaldo nasceu Em Crato (CE) e faleceu Em Belém (PA), aos 73 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Osvaldo, Márcia Silane Silva de Andrade. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Vera Dias, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 14 de maio de 2022.