Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
O carnaval em pessoa.
Sua memória será reverenciada pelos exemplos e ensinamentos que deixou.
Foi um criador de sorrisos.
Conhecido pela alegria e pelo sorriso constantes, tratava a todos com amizade e empenhava-se em fazer o bem.
Ele foi um homem muito alegre e que gostava de estar sempre com a família.
Ser avó foi sua melhor versão. Deixou boas lembranças nos filhos do ventre e do coração.
Tocar música era a maior expressão do "Aldemário das Aparelhagens". Agora, está tocando seus vinis no céu.
Matriarca incansável, colecionadora de amigos e a alegria em pessoa.
Sempre chegava em casa gritando: hello, family!
Toda segunda-feira, tinha um ritual: bater uma bola com os amigos.
Peão que se deixou laçar pelo amor de Nadia, o vovô dançarino que vai deixar saudades.
Sobre histórias de fortaleza.
Precisa ser muito Alzira pra vencer e criar os filhos sozinha em meio à fome e à pobreza.
Amigo de fé, irmão camarada e líderança de tantas jornadas.
A chegada dessa avó, moderna e elegante, era sempre anunciada por seu inconfundível perfume.
Uma mulher de poucas palavras e que fazia um vatapá delicioso.
Fez da gastronomia seu sonho e da vida a alquimia entre ser brava e leal, mantendo um sorriso lindo.
Vivia com simplicidade em busca dos seus sonhos.
Costumava andar e apreciar a cidade, sempre distribuindo sorrisos e boas conversas por onde passava.
Amou a Deus sobre todas as coisas, foi forte e corajoso.
Amante da liberdade, do rei Roberto Carlos e do Paysandu Sport Club.
Um grande humanista que tinha por meta ajudar os outros.
Com dedicação e simplicidade, reivindicou todos os dias a coroa de rei do açaí.
De tudo o que poderia ter sido, escolheu ser bom. E, por isso, foi tão amado.
Deixa um legado de determinação, coragem e amor ao próximo. Foi um verdadeiro pai-mãe.
“Mesmo que você esteja muito bravo, não deixe de ajudar quem precisa”, dizia ele.
Um ótimo marido e um superpai.
Levava irmãos e filhos para um passeio na praia, onde reforçava a união familiar numa boia gigante.
Vaidoso, ele gostava de andar perfumado: se deixasse, tomava banho de água-de-colônia.
A alegria dela era ver a felicidade do neto brincando. Orgulhosa, dizia: “Ah, é o meu netinho!”
Um líder nato e bondoso, que foi ao mesmo tempo guia e porto para os familiares.
De todas as formas e cores, como um arco-íris, iluminava e ilumina todos.
O tio-amigo e amado.
Nunca deixava de fazer uma fezinha na loteria, mas sorte teve quem o conheceu.
Amava contar uma história. Cheias de floreios e lições valiosas, elas sempre traziam uma reflexão.
Um contador de histórias nato.
As peças de dominó deram leveza à vida desse grande guerreiro que tanto amou sua família.
Aquele que decidiu levar a vida ao ritmo das águas de Ganhoão: natural, constante e sereno.
Ele sempre dizia que tínhamos que ter leveza na vida. Sermos leves!
Apaixonado pai de duas meninas. Realizou o sonho de se tornar enfermeiro e amava ajudar a salvar vidas.
Sua marca registrada era o jogo de damas, que praticava todos os dias na frente de sua casa.
Amava a profissão de músico e cantor. Carisma e alegria eram seus sobrenomes.
Uma vida que serviu a Deus e amou a família com alegria.
O orgulho da família, que veio ao mundo servir e deixar bons exemplos.
Era uma guerreira doce. Matriarca de uma família de 11 filhos, muitos netos, bisnetos e alguns tataranetos.
Carol era e sempre será sinônimo de amor.
Reservava os domingos para reunir a família e festejar ao redor da mesa farta. Era a mãe de todos.
Lutou pela educação de seus filhos e netos.
Da vida achava que nada se levava, mas levou parte dos que ficaram.
O beatlemaníaco que era o maior companheiro de seu filho.
As sobrancelhas grossas eram uma contradição com a voz tranquila, com a mão fofinha e amiga.
Com seus cabelos claros e lindos olhos azuis, emanava luz por onde passava.
A vida dele era trazer vidas ao mundo.
Muito trabalhador, não media esforços para alcançar seus objetivos, criar seus filhos e ajudar o próximo.
Fez da vida uma poesia com rimas e imagens sobre o seu Pará.
Médico cuidadoso e competente que amou e foi amado pela família. Dizia que havia ganho na loteria da vida.
O maior sorriso da sala, era o último a deixar as festas porque, de tão querido, ninguém o deixava sair.
Foi morada de luz e amor. Para os seus, era a certeza de ter para onde voltar na alegria e na tristeza.
Se ele estava lá, não havia nada a temer.
Todos os dias ia até a casa da sua mãe, Dona Gerogina, tomar sua benção.
Em meio ao duro tratamento renal, os jogos do Paysandu lhe devolviam a alegria e a expectativa de cura.
Devota de São Sebastião, foi guerreira incansável, mãe dedicada e avó coruja.
Uma mulher otimista que chamava todo mundo de "Meu amooooor!"
Era um ser de extrema luz. Filho grandioso e irmão amoroso. Enfim, um ser humano digno.
Era daquelas pessoas que Deus coloca em nossas vidas apenas para somar.
Era naturalmente engraçado, falava, gesticulava e soltava piadas como se fosse um personagem.
A coisa mais sagrada para ele era a sua sonequinha da tarde.
Com Dentinho, a risada era garantida.
Ensinou os filhos a amar a Deus acima de todas as coisas.
Era a própria alegria. Chegava e ninguém ficava triste.
Ele finalmente realizou seu sonho de voltar para Marajó, e foi mais cedo se encontrar com a mãe, dona Maria.
Ao longo das décadas, ele fez de tudo pela sua esposa, só para vê-la alegre e sorrindo.
Torcedor roxo do Paysandu e louco pelo filho.
Orgulhava-se de ter dado aos filhos o que ele não teve: formação universitária.
Docilidade, serenidade, pureza - algumas das muitas virtudes desta que foi exemplo de matriarcado.
Ela deixava de fazer para si mesma, para fazer pelas outras pessoas.
Fez da felicidade o seu modo de vida e fez dos amigos a sua família.
Ela, que amava viagens, está agora na maior jornada da sua existência.
Um anjo em forma de mulher, que se transformava numa leoa para defender as filhas e a família.
Sua humildade é algo marcante e profundo na jornada. A artista.
Para muitos, apenas Elvio. Para sua esposa, Mozinho.
Acordava alegre, transbordando amor. Ele gostava de levar o café da manhã na cama para toda a família.
Solucionava problemas e dúvidas como ninguém... Era a ferramenta de busca dos amigos.
No coração de vó, sempre cabe mais um.
Divertido e imitador, fazia todos rirem na sua lanchonete, onde o Papão reinava. No gol, o grito vinha de lá.
O dono do inesquecível “Lima Conveniência”.
A alma e a essência de uma família unida, alegre e marcada pela devoção à Nossa Senhora de Nazaré.
Quando não estava se dedicando ao exercício da Medicina, dançava e cantava ao som de Zeca Pagodinho.
Ele era uma viagem.
Tudo era motivo de festa para “Seu Fernando”, o segundo pai para os conhecidos.
Ele cultivava um grande amor pela família e transformou a vida num jardim de afetos.
Um eterno espírito jovem, que amava passear e que sempre dizia que "viver é bom demais".
Ensinou seus alunos a relacionarem os cálculos à trama do matapi - ferramenta de pesca típica da Amazônia.
O boné escondia a carequinha de um pai amoroso, devoto do Chico, o cachorro.
O violão de Camargo seguirá embalando as pessoas a viverem em harmonia e a se preservarem.
Recebeu até homenagem no jornal, por ter instalado pias pela cidade para os feirantes poderem lavar as mãos.
Fazia de tudo para que o mundo fosse um lugar melhor.
Fez da sala de aula o palco principal de sua vida.
Era o samba em pessoa, amava a vida e tudo que ela pode oferecer.
Ao som de Roberto Carlos ou de músicas bregas, dançava embalada com seu grande amor, o esposo Ruy.
Sempre carinhosa e criativa, dedicou sua vida à família e à educação infantil.
"Bora dançar? Coloca uma música alegre!" era o convite que sempre se ouvia de dona Gracinda.
Era lúcido, sábio... Passava horas lendo livros.
Sua maior alegria era ver os vinte e um netos reunidos à mesa, todo domingo.
Por seu abraço aconchegante vivia rodeada de gente.
Em sua casa, todos sentiam segurança e amor. Antes de dormir, rezava, conversava longamente com Deus.
Picota sempre sorrindo, quieto, viveu em paz.
De pouca conversa ou brincadeiras, mas de muito amor.
Trazia em si a expressão da alegria de viver e seus atos demonstravam que a vida é para ser curtida hoje.
"Tenho que ser exemplo", dizia. E assim ele foi, no trabalho e na vida.
Amava o Natal e não cansava de afirmar que Natal sem tâmaras, não era Natal.
Anfitrião dedicado, gostava de mesa farta, com um bom churrasco e alegria transbordante.
Sua missão foi distribuir amor e acolher com palavras. Adorava tomar café com leite, todas as tardes.
Amava os amigos e a família. Organizava viagens como ninguém.
Astro-rei das reuniões familiares, estava sempre aberto para escutar as pessoas.
"Ei, mas aqui pra nós" era sua maneira de dividir alguma confidência.
"Nunca é tarde para amar, estudar e ser feliz", dizia sempre.
Viveu para Cristo e para sua família que tanto amava.
Mulher guerreira... Irene era apaixonada por viver e aproveitou muito a vida.
Temente a Deus, viveu pela família e colecionou boas histórias. Deixou o seu melhor legado: o amor ao próximo.
Nunca deixava um "eu te amo" para depois.
Virou encantado da Floresta Amazônica, vive agora eternamente no segredo das plantas e dos pássaros.
Muito orgulhoso dos filhos, era capaz de mover céus e terra por eles ou por quem necessitasse.
Um turrão que dava o braço a torcer... Um lindo amigo, companheiro, confidente pra sempre lembrado.
Alegre, brincalhão e cheio de vida, gostava de dançar e cantarolar assobiando.
Sempre combateu o bom combate, com um coração amoroso que foi uma verdadeira mansão.
Querida e cuidadora, aprendeu que viver com qualidade significa manter a calma e amar inesquecivelmente.
Mulher, negra, mãe de sangue e de coração de muitos.
“Velho é o mundo, eu sou nova e cheia de vida“, brincava sempre Joana, com um sorriso enorme.
O sub-tenente, ex-saxofonista, torcedor fanático do Clube do Remo e que adorava colocar apelidos nos outros.
Se dedicava às aulas com muito amor para que seus alunos pudessem aprender a Matemática.
Pedalava sua bicicleta indo e vindo da feira várias vezes até completar a lista de compras para as festas de família.
Jornalista e radialista da Rádio Marajoara e da TV Cultura, um homem das comunicações.
Da vida, como se fosse o mar, não deixou histórias de pescador, e sim lições de como navegar.
Profissional memorável. Avô inesquecível.
Um amor eterno traduzido em seu olhar zeloso.
Casou-se duas vezes, mas com a mesma mulher.
Mesmo com Alzheimer, continuou sendo o senhorzinho feliz que sempre foi.
Sua paixão era festejar. Do Carnaval ao Natal, se enganou quem pensou que Paiva não tivesse alegria para tanto.
Amava se divertir e alegrar o ambiente com os "causos" que contava.
Cereja era um gigante com coração de criança.
Era ele quem abria a temporada de aniversários da família no mês de abril.
Amava assoviar e estava sempre atento às próprias atitudes para não magoar ninguém.
Militou pela vida, pela educação e pela existência digna, fosse dos povos do Norte do Brasil ou das classes menos privilegiadas.
Seu Zé dedicou sua vida a cuidar do outro.
Torcedor do Remo e doador de bombons para a criançada da rua.
Seu fusca, que sempre quebrava, era o melhor carro do mundo; o conduzia a uma persistência exemplar.
Ele dizia e acreditava que Deus sempre proverá.
Diante da alegria se fez maestro.
Ele adorava servir o café da manhã de todos os filhos.
O anfitrião dos almoços de domingo.
Médico, piadista, apaixonado por futebol e pela família. O melhor pai do mundo.
Amava viver a vida com alegria e um sorriso no rosto.
Tinha uma imaginação única sobre ET's e dizia já ter visto alguns com os próprios olhos.
Uma alma muito boa. Na Santa Casa, era o “paizão” dos médicos e enfermeiros.
Inteligente, irrequieto e às vezes impaciente, porém amoroso e devotado à família.
Apaixonado pelo Pará e torcedor entusiasmado do Paysandu
Com um humor ímpar, quando via que alguém estava capiongo, dizia: “Homi, deixe de muído!”
Gostava de ficar em casa. Tinha habilidade para tecer redes de pesca.
Com uma risada marcante, ria até de si mesmo.
Sua realização era ver a felicidade de seus entes queridos.
"Essa vida de rico me cansa", frase sempre dita por ele.
Acordava os aniversariantes da família cantando e exaltando a alegria de estarem juntos e serem seus amores.
Pedreiro de profissão, especialista em bondade no coração.
Um aprendiz incansável da arte de viver.
O jeito de "durão" escondia um coração mais doce que o mel.
Uma professora que ensinou a importância de tratar as pessoas sem preconceito e com igualdade e valor.
Seja nos hospitais ou na vida, “dói, mas passa”.
O hábil artista manual que inventava de tudo, mesmo sem todos os dedos.
Por toda a vida, ela doou muito de seu amor.
Seu sorriso era único. Cheio de alegria, amava fazer piadas com os amigos.
Léo, que não imaginava um mundo sem abraços, dedicou-se à construção de leitos de UTI durante a pandemia.
Com a caneta atrás da orelha para uma eventual conta, atraía clientes com sua organização, confiança e educação.
Pensar numa música de Barry White e numa mulher feliz em curtir a vida numa linda praia é pensar nela.
Compartilhava as melhores estratégias e objetos a serem usados caso o Curupira aparecesse.
Luciana significa "luminosa e graciosa", exatamente como ela foi para quem a conheceu.
Uma mulher guerreira. Mãe e avó que, com seu exemplo, inspirou o mais profundo amor.
Generosa, amável e vaidosa, gostava de sair trajando roupas, sapatos e bolsa sempre combinando.
Ia várias vezes ao teatro para incentivar a filha, que trabalhava nos bastidores das apresentações.
Professor de estudos gerais e religião, seu sonho era ver sua netinha, Analice, formada.
De todos os sorrisos, o dele era o mais fácil.
Risadinha, paizão, prestativo, sonhador... Seus hobbies eram "lamber" nosso carro e manter a casa arrumada.
Luiz gostava do mar. Sempre que podia, levava a família para a praia, em Salinas.
Ser humano mais doce do que mel. Era fã de jogos, amava apostar na loteria.
A alegria em pessoa, era apaixonado por futebol e realizou o sonho de ter uma filha.
Odiava ficar quieto. Fez de tudo na vida. Nunca deixou de ser guerreiro.
Sempre que era servido de algo para comer ou beber, ele dizia “agora tá certo!”
É por causa dele que as pessoas insistem em acreditar na bondade.
Comerciante, construía suas próprias casas e ergueu uma família muito unida.
Levava a vida a brincar e a contar piadas por onde passava.
Preocupado com a família e apaixonado pelas netas, ficava feliz em saber que estavam todos bem.
Tinha sempre uma boa história pra contar e um abraço a oferecer.
Com amor incondicional pela família que construiu, dizia o "eu te amo" mais verdadeiro do mundo.
Um amante da história do Pará que apreciava a arte em todas as suas manifestações.
Nunca perdeu um Círio de Nazaré. E sempre, ao se despedir do afilhado, mandava "um cheiro".
Um verdadeiro sonhador que deixava sua alma impressa em tudo aquilo que fazia.
Devoto de Nossa Senhora de Nazaré, para ele Nazinha, levava a santa em procissão pelo hospital onde trabalhava.
Uma mulher extraordinária. Dona de uma força multiplicadora e de uma generosidade sem tamanho.
Ajudou a fundar a comunidade católica Santa Isabel da Hungria, tamanha sua fé e bondade.
Ela adorava assistir por horas a fio séries na TV. Era um momento de mãe e filho.
Foi a melhor "pãe" para os filhos e a família toda! Ensinou tudo, menos a viver sem ela.
Mais uma Maria com muitas e muitas Graças.
Proporcionava afago através do seu abraço carinhoso.
Maior que seu sorriso, só seu coração e amor pela vida.
Tacacazeira, dona de uma gargalhada inesquecível!
Mulher guerreira e amada, sempre dizia que trabalharia até não ter mais força, pois não havia nascido pra ser dona de casa.
Quando alguém chegava em sua casa, não media esforços para a visita se sentir realmente em casa.
Uma mulher de luz. Por onde passou, deixou um pouco de amor, solidariedade e sabedoria.
Deus a emprestou a sua família.
Ando devagar porque já tive pressa. E levo esse sorriso porque já chorei demais.
Gostava de dançar e de programas culturais. Mas seu grande amor mesmo era a família.
Tinha o hábito de apertar a mão das pessoas, como forma de demonstrar atenção e afeto.
Seu empenho em estimular a leitura transformou a biblioteca da escola estadual onde trabalhava numa referência.
“Que seja infinito enquanto dure “, ela sempre dizia.
Uma pedra preciosa.
Agricultora, apaixonada pelo seu radinho e pelas histórias que repetia inúmeras vezes para as netas.
Educadora que transformou vidas.
Sempre com um sorriso incrível, Dide recebia as pessoas com um abraço, querendo saber se elas estavam bem.
Sempre dizia que coração dos outros é terra que ninguém pisa.
Com sua fé inabalável, foi amor e alegria para a família.
Sua maior alegria era ter os filhos morando perto dela.
Era a mãe da caridade, adorava praticar o bem.
Maria tinha um papel importante na vida de todos que a amavam.
“O café está pronto. Hoje tem açaí?” mal esperava a resposta e já ia agradecendo.
Graças ao seu amor pelos estudos, Pedrita era como um farol para sua família jamais deixar de valorizar o conhecimento.
Mulher admirável, de fé inabalável e extremamente caridosa, era dona de um sorriso que abraçava.
Uma mulher tão incrível que partiu no Dia de Nossa Senhora de Fátima.
Protetora, era uma leoa quando o assunto era cuidar de seus filhos e netos.
Antes de se aposentar, almoçava às 11h e gostava de contar piadas deitado na rede com a neta.
Um homem que confirmou o dito popular de que avô é ser pai duas vezes.
Viveu intensamente e zelou por cada um de seus pacientes.
Um dançarino de primeira categoria, nosso eterno "Max Jackson".
A alegria e o vozeirão eram as marcas registradas da guerreira mais cheirosa que se tem notícia.
Quando as encomendas da marcenaria exigiam que ele e seus funcionários varassem a noite trabalhando, ele comprava merenda para todos.
Era muito bom em matemática, num instante fazia qualquer cálculo de cabeça.
Catarino foi trabalhador e amigo. Amava sua Dona, sua família e ajudar a quem dele precisasse.
Apaixonado por esportes, dominava o controle da TV como ninguém - podia assistir até três jogos ao mesmo tempo!
Seu Milton, um homem muito alegre e comunicativo.
Dançava como se ninguém estivesse olhando. Que mulher musical!
Tia Nazeca sempre lutou, e conquistou, tudo que quis. De um coração enorme, preocupava-se com todos.
Mulher amorosa, irmã confidente, avó radiante, tratada como “abelha-rainha”.
Fã de reggae, amava estar cercado pelos irmãos.
Preparada para caminhar em paz ao chegar sua hora, deixou bordados os melhores conselhos, gentilezas e amor.
Foi uma pequena grande mulher, ousada e corajosa.
No grupo da família está registrada a sua última mensagem: "eu amo todos vocês!"
Era a dona de um sorriso que acolhia e de uma gargalhada que transformava o mundo.
Antes de dormir, orava por todas as pessoas queridas e era a estrela guia para quem precisasse de um norte.
Ao fazer vibrar as cordas do violão, acompanhado de sua linda voz, entrava em comunhão com sua filha, Liana.
Trabalhou, conquistou e venceu, sem deixar de olhar para o próximo.
Uma mulher lutadora, que superou obstáculos de saúde enquanto educava gerações como professora.
Foi o melhor mestre de obras na construção de uma vida, a sua própria.
Reconhecido por ser super correto e pontual, mas também jovem e vívido.
Vaidoso, ele ia ao salão toda sexta-feira cuidar dos poucos fios que ainda tinha.
Ele pintava o mundo de vida.
Quando cantava e tocava seu violão, tudo ficava bem!
Era só a esposa bater e assar um bolinho que ele ligava para reunir toda a família.
Amante das comemorações, ninguém ficava de fora da sua festa de aniversário, organizada sempre com antecedência.
Em seu coração não havia lugar para guardar mágoas, só alegria e bem-querer: esse foi seu maior ensinamento.
Mesmo sem ter formação acadêmica, foi uma educadora sensível e dedicada.
Era muito calado, mas demonstrava o amor no enorme zelo e na sensibilidade, o que fazia os olhos marejarem à toa.
Amor, generosidade e alegria são os principais ingredientes de todas as receitas.
“Ei, Zé!”, era assim que ele chamava todo mundo.
Dedicava-se a fazer as pessoas felizes e, assim, construiu a sua própria felicidade.
Dizia sempre sorrindo: "a vida é simples, não precisa tanto luxo".
Brincalhão, ele queria ser criança para sempre.
Um médico interiorano, que falava alto e adorava reunir os amigos. Lutou por um mundo mais justo.
Viveu para educar e servir. Frei Pedro Antonio levava a bondade e o amor de Deus em cada gesto seu.
Dizia sempre que é preciso ter planta e bicho em casa. Sua voz mansa engrossava ao cantar "A Volta do Boêmio".
Mulher de muita fibra; ser resiliente já era natural do seu sangue cabano.
Uma guerreira que também foi um porto, uma fortaleza, uma imensidão a se perder de vista.
Sempre encontrava uma razão para festejar, então fazia festas.
Uma missão cumprida com alegria, bondade e muito amor à família e ao próximo.
Bisneto de africanos escravizados, quilombola, foi mestre de inúmeros meninos em situação de vulnerabilidade social.
Beijoqueiro e dono de uma risada estrondosa, sempre ligava ao final da noite de domingo pra dizer “eu te amo”.
Brincalhão que só ele, não perdia o humor ou o sorriso no rosto. Torcedor apaixonado do Paysandu.
Não poupava papel higiênico quando fantasiava a neta de múmia, era arteiro e feliz como as crianças.
Era apaixonado por motos. Tinha um modo peculiar de andar em uma.
Deixou ensinamentos para os familiares e um legado de liderança e humildade em toda região de Belém, no Pará.
Inovando como autônomo proveu o sustento da família. Orgulhava-se demais em ver os filhos formados.
Por trás do sorriso tímido, Guiu guardava um coração recheado de amor e bondade.
Uma vez comprou todos os picolés de um isopor, só porque o moço disse que não havia vendido nada.
Cumprimentava tantas pessoas quando saía a pé, que a esposa o chamava de "vereador"!
Seu sonho era ser pedagoga. E ela conseguiu! Apresentou o TCC em meio à pandemia e foi aprovada.
A policial vaidosa que tinha grande consciência social.
Tinha na liberdade o seu maior anseio, e construiu sua família com bases sólidas no amor e no respeito.
Ele e a esposa tinham Alzheimer, mas nunca esqueceram um do outro.
Seu negócio era a alegria e até quando ele falava sério, se entedia como brincadeira.
"Não se prendam a bens materiais. Ser honesto e ter gratidão são deveres!" sempre dizia.
Amou sua família intensamente e a ela sempre deu o seu melhor.
Ria por tudo e até mesmo por nada.
O eterno amor de mãe...
Xodó da turma 129 do Serviço Social, ele continuava estudando para fazer Medicina.
Enfermeiro corajoso e dedicado, era reservado no trabalho. Em família ou no carnaval, porém, era o mais animado.
"Claro que eu sou cheirosa, eu sou uma Rosa", gabava-se ela.
Tinha um jeito único de andar, se movimentar e olhar, que faziam jus ao trocadilho "Rosa Linda".
Devota de Santa Rita de Cássia e de Nossa Senhora de Nazaré, era assídua nas missas e gostava de ajudar o próximo.
Um ser de luz. Uma sabiá que foi repousar em outro ninho.
Com seu imenso coração e cordas de seu fiel escudeiro, tocava notas de puro amor, que conquistaram muitos.
Ele sempre chegava fazendo barulho, buzinava e já ia perguntando pra esposa: "Cadê o café, Maria?"
Tinha o sorriso do tamanho do mundo.
Humana e doce.
"Nosso amor é eterno", diz a neta.
Amava cuidar da casa e reunir a família aos domingos.
Entre todos os desafios da vida, o que mais amava eram as palavras cruzadas.
Usava roupas e cabelo da "galera mais nova", porque queria parecer sempre jovem.
Sempre dizia que não gostava de ver a filha chorar, e chorava junto com ela.
Um piloto da marinha que gostava de dançar merengue e era fanático por futebol.
O futebol era a paixão deste homem querido por todos e palhaço da família.
Devotou-se a Nossa Senhora de Nazaré e à grandeza de uma vida simples.
"Da vida nada se leva! Sorria e agradeça a Deus".
Perder uma apresentação dos netos no colégio era impensável para ele.
Guitarrista, violonista, contrabaixista e tecladista, Serginho Guitarrista era apaixonado pela música e amava viver.
Um pai apaixonado que foi conhecido e respeitado em todos os lugares pelos quais passou.
Padrinho que nomeou a afilhada com nome de musa e o mais maravilhoso avô.
Valorizava muito a família.
Se fosse um verbo, ela seria o verbo amar.
Figura inesquecível para o Clube do Remo, para a Rádio Clube do Pará e para todos que partilharam sua paixão por viver.
Tudo era motivo de festa para ele.
Ela não tinha medo de fazer planos.
Não gostava de cozinhar e mesmo quando o esposo quis ensinar, sem titubear, disse que não precisava.
Uma artista que fazia trabalhos manuais, característicos de sua personalidade.
Com voz de trovão ele dizia: "Vai, Papão!", sempre que tinha jogo do Paysandu.
Dona de um sorriso inesquecível, que fez da profissão, a missão de cuidar. Fará muita falta.
Futebol, religião e família eram as paixões do azulino Tedy.
Homem batalhador e semeador de sonhos, que só pensava em dar conforto para a sua família.
"Sou feliz e não tenho vergonha de nada".
Professor de inglês que gostava de rock. Tudo nele era interessante.
Motorista de boas histórias, conhecia Belém como a palma de sua mão e não gostava de ver ninguém triste.
Dona Vivi era uma mulher feita de amor.
Acordava no meio da noite para comer seu lanche preferido.
Um professor de matemática que contabilizou a vida multiplicando sua ajuda ao próximo
Lutador, ele era o tipo de pessoa que não se rendia diante dos problemas.
Era chamado de Walter Elétrico e realizou o sonho de ser engenheiro eletricista aos 62 anos.
O sotaque forte do interior do Pará, nunca perdido, lembrava a família de suas raízes.
Simples, dedicado, prestativo, carinhoso... assim era o Vovô Nego!
Lutou pela vida muitas vezes. E, muitas vezes, venceu.
A primeira ligação diante de um problema, todos faziam a ela.