1958 - 2020
Imaginava-se mais jovem e, para tentar escapar da passagem do tempo, dizia que havia sido registrado errado.
Homem atencioso e de um coração sem tamanho, Paulo não sabia dizer um "não". Apaixonado pela família, Cuidava de todos a sua maneira.
Na profissão também praticava o cuidado. Na área de enfermagem, atuou com responsabilidade e coragem na linha de frente. Amava o trabalho.
Paulo não acreditava que estava envelhecendo. Tinha seu jeito de escapar da invariabilidade do tempo. Imaginava-se mais jovem e costumava dizer que seu pai o havia registrado errado.
Adorava a natureza, curtia muito ir para a praia. Mesmo sem saber nadar, gostava de ir pro fundo e sentir os "pés flutuarem", era essa sua expressão para contar o deleite que sentia.
Sua personalidade ainda era composta pela fé inabalável que possuía e pelo jeito um pouco desastrado e engraçado de ser.
Deixou a mãe Lázara; os irmãos Israel, Angélica e Maria Madalena; sua esposa e amiga ─ companheira de dez anos ─ Marilu; os filhos Marcelo, Eduardo e Paulo Jr; as filhas do coração Alessandra, Paloma e Aline; os netos legítimos Ana Eloisa, Sophia, Gabryan, Alexandre; os netos do coração Matheus e Tiaguinho e também duas cachorrinhas, que gostava muito: Mel e Jade.
Deixou ainda planos para o futuro e uma imensa saudade no coração de todos.
Paulo nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Paulo, Marilú Garcia da Silva. Este tributo foi apurado por Carla Cruz, editado por Larissa Paludo, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 24 de dezembro de 2020.