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Paulo Manoel Pereira

1953 - 2021

Amante do futebol, rubo negro apaixonado, fez do Maracanã sua segunda casa.

Homem gentil, ele prezava o lado simples da vida, que compartilhou com a esposa querida por quarenta e sete anos, e com quem teve três filhos. Foi um pai carinhoso, presente e um avô apaixonado, conta a filha Cleide. Além disso, carregava o nome do apóstolo e era dedicado à fé católica.

Amante do futebol, fez do Maracanã sua segunda morada. Ali, o homem de rara sabedoria, calmo e tranquilo se transformava no irracional e apaixonado torcedor do rubro negro. E quando de volta para casa, ele se assemelhava àquele, desenhado nos versos da canção imortalizada por Nelson Gonçalves, e da qual ele tanto gostava:

“Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã.
[…] Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim.”

O Paulo deixa esposa, três filhos, quatro netos e muita saudade.

Paulo nasceu em São José do Vale do Rio Preto (RJ) e faleceu em Teresópolis (RJ), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Paulo, Cleide Clea Maciel Pereira. Este tributo foi apurado por Samara Lopes, editado por Rosa Osana , revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 14 de julho de 2021.