Rita Maria Lourenço

1962 - 2020

Fã do cantor Bebeto, gostava muito de música e distribuía alegria vida afora.

Quando era ainda criança, por volta dos cinco anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua mãe. Mais tarde, a mãe retornou a Maceió, mas Rita continuou morando no Rio. Foi nessa cidade que ela foi mãe, primeiro de Lívia e depois de Sandro.

Rita foi manicure e fazia as unhas das clientes em vários locais, trabalhava muito para sustentar os filhos. O filho lembra que, quando era criança, a acompanhava no trabalho. A mãe amorosa era alento, amor e segurança para ele que a admirava e a amava muito. Também chegou a fazer faxinas, até que se casou e pôde ter uma vida mais tranquila. Quando ficou viúva, tornou-se pensionista e conseguiu manter-se sem precisar voltar a trabalhar.

O sonho dela era dar uma vida confortável aos filhos, e esse sonho ela realizou antes de sua partida. Sempre foi uma pessoa generosa e não gostava de incomodar ninguém. Dizer sim para os pedidos de amigos e familiares era com ela mesma, nem que depois ela ficasse apertada ou em uma situação difícil por não negar favores a ninguém.

“Nossa mãe querida, era nosso porto seguro, nos deixou com 57 anos bem vividos e de muita alegria e é assim que vamos lembrar dela para sempre”, diz o filho Sandro.

Rita gostava muito de música, o filho lembra dela sentada no sofá com as pernas suspensas, em balanço, curtindo seu canal de músicas favorito: o Multishow! As músicas dos anos 80 eram suas preferidas, sendo Michael Jackson e Tony Braxton sempre lembrados em suas playlists. Mas ídolo mesmo era o cantor Bebeto!

A alegria de Rita era contagiante, era muito engraçada, leve na lida do dia a dia, e a família tinha um bom humor incrível. E com os versos da música de seu cantor favorito, Bebeto, que diz: “A alegria é você, menina, no sorriso que dá”, pode-se ver Rita viva, sorrindo e feliz por ter sido quem foi. Por ter realizado sonhos e, por deixar nos seus, sua marca de generosidade e amor incondicionais.