1952 - 2020
Era tão vaidoso, que criou o seu próprio dicionário de palavras engraçadas.
Balalaika era um pai atencioso, um avô e bisavô especial: não existia um neto ou bisneto que não fosse apaixonado por ele.
Por falar em paixão, nunca deixava de fazer algo por Cleonice, sua esposa, que junto da Escola de Samba Vai-Vai, sempre tinha um espaço garantido em seu coração.
Carismático e teimoso que só, as pessoas que o conheciam gostavam dele, na mesma proporção que ele gostava de assistir TV. Aliás, a cada "gô" do São Paulo, era uma festa em casa. E não só para ele, mas também para todos que estivessem por perto, pois o seu jeito único de dizer a palavra, fazia com que os outros rissem bastante.
E, momentos assim, jamais serão esquecidos.
Roberto nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Roberto. Este tributo foi apurado por Acsa Tayane, editado por Rafaela Manicka, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 11 de junho de 2020.