1959 - 2020
O dono do sorriso inabalável e da valiosa virtude de saber brindar a vida.
E ele se foi, como uma brisa de um fim de tarde olhando o mar da Praia de Ponta Negra, em Maricá - RJ, onde ele morava.
A dor de perdê-lo veio de forma cruel e solitária para a família mas lembrar do Roberto, Betinho para os mais íntimos, não deve ser motivo de tristeza. Gratidão é a palavra!
O privilégio de conviver com ele vinha acompanhado do sorriso sempre estampado no rosto, da voz calma, e - muitas vezes - da cervejinha gelada para acompanhá-lo no brinde!
Tinha leveza na vida e sabia enfrentar os desafios que encontrava pela frente com honestidade e força.
Foi Sargento da Polícia Militar, se aposentou, e continuou a trabalhar como taxista e motorista de aplicativo. Tudo isso para oferecer à sua família amada o melhor que estivesse ao seu alcance.
Foi um pai presente para seus filhos, fazia de tudo pelo neto e infelizmente não viveu a tempo de conhecer a mais nova neta. Ao se casar com Regina, seu amor e melhor amiga, ganhou mais três filhos do coração e uma grande família que o acolheu e o amou, desde que ele chegou.
Entre suas melhores lembranças estava o sonho realizado de assistir os desfiles do Carnaval na Marquês de Sapucaí com sua esposa.
Em suas últimas palavras disse à ela: "Filha, fica bem! Eu te amo!". E foi essa a última lembrança física desse amor!
Roberto nasceu Niterói (RJ) e faleceu Rio de Janeiro, aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Elisa Paixão Machado, em entrevista feita com enteada Fernanda Paixão, em 18 de maio de 2020.