1957 - 2020
Vovô Pateta que dava cambalhota no quintal e brincava de guerra de pipoca.
“Mais um dia feliz!", foi assim que Roberto comemorou seu último aniversário, em dezembro de 2019. Na ocasião, ele havia pedido uma festa com direito a tema, decoração e lembrancinhas. A festa na chácara reuniu toda a família, mais de 50 pessoas para um churrasco, em um dia que ficou marcado como “abençoado”. Se bem que, na cartilha dele, para fazer um churrasco, nem precisava de motivo. Todo dia podia ser dia de churrasco. Por que não?
O vovô Pateta era a alegria dos netos Larissa, Ana Carolina, Guilherme, Victoria e Valentina. Com eles, brincava na chuva, escorregava, dava cambalhotas e pulava corda no quintal, tomava sorvete, ria até cansar, pulava ondas e fazia guerra de pipoca.
Para os filhos Juliana, Ligia e Vinicius, e para a esposa Edna, com quem foi casado por 39 anos, ele era o símbolo da amizade e companheirismo. Não foram poucas as vezes em que eles ouviram de Roberto a frase: “Tira essas lágrimas do rosto. Deus nos deu a oportunidade de viver mais um dia, então vamos aproveitar o melhor".
Roberto nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em Santo André (SP), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Ticiana Werneck, em 9 de outubro de 2020.