1961 - 2020
Altruísta e de riso leve, via a vida como uma dádiva, um lugar para se tornar alguém melhor e a vida do outro mais alegre.
Alegria, bondade e caráter são palavras que durante anos foram como um farol na vida de Romildo, apontando direções e guiando sua forma de agir.
Mesmo diante das adversidades se mantinha confiantemente agradecido, e isso era perceptível em cada gesto. Amava a sua terra natal e as boas lembranças que tinha de lá.
Costumeiramente ouvia as músicas do cantor Zezo e viajava nas melodias. Seu riso solto, sua forma de ser, cativava novos amigos por onde passava. Amigos ele tinha muitos. Gostava de contar piadas e apesar de ser centrado e organizado era muito engraçado, divertia muito as pessoas.
Gostava de comer cuscuz e pimenta. Teve muitos sonhos e vibrou com a realização de alguns deles. Sonhava em se aposentar, viver tranquilamente e empreender em um negócio sossegado e só dele.
Foi um excelente filho, um esposo presente e um pai inigualável. Ele era o maior incentivador dos sonhos e projetos da família.
Romildo gostava de mimar os filhos. Todos os dias preparava o café da filha e servia a comida do filho com dedicação e ternura.
Através da dedicação pela família e pelo próximo, Romildo ensinou a todos que participaram da sua vida que o amor não precisa de muito, ele está nos pequenos gestos. E assim, seu legado será sempre lembrado.
Romildo nasceu em Bonito (PE) e faleceu em São Paulo (SP), aos 60 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Romildo, Raquel Figueredo. Este tributo foi apurado por Hélida Matta, editado por Leiana Isis Oliveira, revisado por Acácia Montagnolli e moderado por Rayane Urani em 19 de março de 2021.