Rosemere de Andrade Silva

1969 - 2020

Sorridente, carismática e generosa, privava-se do que fosse preciso para atender às necessidades dos demais.

Rosemere, Mere, ou, para muitos, tia Mere, deixou um legado impecável. “Sempre foi uma pessoa com um coração enorme. Abria mão de comer para alimentar o próximo”, relata sua filha Tatiane.

A filha recorda um episódio que ilustra bem a bondade e desprendimento da mãe: “Certa vez, mesmo sem muito dinheiro, comprou uma roupa de Natal para ela. Quando chegou uma amiga do seu irmão e falou que não tinha uma peça de roupa nova para colocar no Natal, ela não pensou duas vezes. Simplesmente, deu a roupa nova dela de presente para a moça e ficou sem”.

Tatiane diz que atitudes assim eram recorrentes, pois Rosemere se alegrava ao fazer as pessoas felizes: “Ela tinha uma pequena lanchonete de bairro que todos amavam. Era considerada a mãezona de muitas pessoas por tratar a todos como filhos”.

Adorava seu trabalho e atendia os clientes de forma gentil, esbanjando carisma. Também amava brincar com sua neta Giovanna, de 1 ano de idade. “A Giovanna era sua grande paixão. Se falavam, por chamada de vídeo, umas cinco vezes por dia”, lembra Tatiane.

Era uma mãe presente e uma avó amorosa. A filha conta que Rosemere sempre encontrava um jeitinho para solucionar os problemas que surgissem: “Quando a Giovanna, com apenas 1 mês de vida, ficou internada, não era permitido fazer visitas diárias. Mas ela conseguiu visitar a neta e fazer companhia para a filha ao longo de todos os dias de internação”.

Casada por 30 anos, Rosemere deixa saudosos seu companheiro, dois filhos, a neta e todos os demais familiares, além de muitos amigos. “Por todas as coisas boas que ela fez em vida, para tanta gente, posso afirmar que foi a pessoa mais incrível que conheci”, orgulha-se Tatiane.