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Ruan Dias Baldinelli

1993 - 2020

Deixou a lição de que a vida é muito curta para vivermos de remorso.

Domador e encantador.
Coração puro.
Alma leve.

Psicólogo, analista, conselheiro.
De tudo um pouco.
Sempre muito alegre.
Amigo.

Amigo.
Teimoso.
Companheiro.

Hoje o “turu turu” aqui dentro é de dor.
Muita dor.
Mas a gente sabe que você finalmente foi para o seu vale.
Deixou de brilhar aqui.
Foi brilhar lá no alto.

As carpideiras não precisaram ser pagas, meu amigo.
Hoje todos choram por você.
A gente só agradece.

Cada cor, cada corte, cada penteado.
Obrigada por tudo.
Ficarão as lembranças de tudo que foi vivido e a saudade de tudo planejado.

Brilhe muito.
Seja luz.
Seja lindo.

Tributo enviado pela amiga Marília Mohedas Rocha.

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Além do jeito simples de ser, era notória sua paixão pela vida!

Era admirado por muita gente e gostava de ocupar seu tempo livre viajando.

O cabeleireiro namorava com Rodrigo Victorino.

Deixou uma lição: "A vida é muito curta para vivermos de remorso".

“Gostaria de ter vivido mais tempo com ele”, conta sua prima.

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Ruan era mais que um cabeleireiro. Era amigo, conselheiro e ouvinte.

Não tinha a quem não fizesse sorrir com seu jeito franco e espontâneo de ser.

“O que você aprontou nesse cabelo? Vamos ver se vai dar pra consertar!”

Amava o mar, sua família, seus amigos, seus cachorros e seu eterno Mickey.

Queria que sua despedida fosse alegre e leve, assim como ele era, tocando Sandy e Junior ao fundo.

"Não pudemos nem sequer dar um último adeus, mas saiba, nosso anjo, que você vai sempre ser esse turuturuturu aqui dentro de cada pessoa que você tocou", diz a prima Roberta.

Ruan nasceu em Jundiaí (SP) e faleceu em Jundiaí (SP), aos 26 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela amiga e pela prima de Ruan, Marília Mohedas Rocha e Roberta Bogajo. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Mariana Quartucci, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 17 de agosto de 2020.