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Rubens Marinho de Mendonça Filho

1965 - 2020

Um homem rodeado pela alegria, porque era a alegria em pessoa!

Uma pessoa excepcional, que trabalhou sua vida toda porque gostava muito de trabalhar. Era algo que ele amava, pois, prezava o contato com as pessoas.

Sempre solícito com o próximo, ajudou muita gente pela vida afora.

Tinha o dom de transformar os dias tristes em dias alegres. Contagiava as pessoas com sua garra de viver, com sua alegria, com suas brincadeiras.

Amava viver. Nunca ficava triste. Estava sempre de bem com a vida e "com um sorriso lindo", segundo sua filha Jeane. "Meu pai era a pessoa mais alegre da vida! Não conheço ninguém que não gostasse dele. E até quem não gostava, ele acabava conquistando com seu jeito carinhoso, amoroso e brincalhão", resume a filha.

Sempre foi família. A família era sua paixão. Estar com seus irmãos, com sua mãe, seus sobrinhos, isso era tudo para ele. Amava reunir todos e fazer aquele churrasco caprichado.

"Meu pai lutou e permaneci com ele todos os dias. Não sabíamos que estava com Covid. Mesmo quando a doença foi confirmada, cuidei dele. Precisou ser internado e eu permaneci no hospital, mesmo sem poder. Não o abandonei", relata Jeane, que encerra dizendo:

"Ele foi um pai maravilhoso. Foi um grande homem, um grande filho e um grande pai. Sinto sua falta todos os dias e seguirei assim".

Rubens nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Rubens, Jeane dos Santos Mendonça. Este tributo foi apurado por Michelly Lelis, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 18 de julho de 2020.