Rubens Pinto Junior

1964 - 2020

Ele passava o dia a perguntar "Ana, você me ama? Em meio às suas gargalhadas, ela sempre respondia de que sim.

Rubens era um homem honesto que tinha um enorme respeito e paixão pela esposa Ana Dilce e pelo filho Antônio. Começou a trabalhar aos 14 anos, sendo sempre prestativo com todos. Foi eletricista e estava muito feliz sendo aposentado.

Seu senso de humor era único e, por vezes, confundia entre risada e coisa séria. Nunca ficava para baixo. Tinha mania de fazer graça e gozação com as pessoas.

Em suas horas vagas, gostava de fazer festas na piscina com os irmãos e familiares. "Com ele, as festas eram sempre regadas de muitas histórias engraçadas (...) as tardes, tomando cerveja na piscina com ele falando bobagens, não tinham preço", conta Robson, irmão de Rubens.

Júnior estava sempre de portas abertas para quem precisasse.

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Rubens era conhecido em toda família como Júnior. Uma pessoa muito especial, sempre pensava no outro e ajudava de todas as formas possíveis. Era muito querido em todos os lugares que ia.

Tinha um orgulho enorme do seu filho único, Antônio Rubens, que pôde ver cursando a faculdade. Foi casado com Ana por vinte e sete anos e sempre a perguntava: "Ana, você me ama?"

Sua alegria era ter os sobrinhos brincando em sua casa. Quando as crianças estavam fazendo muita algazarra e algum adulto brigava, logo ele falava: "Deixa as crianças, a casa é para eles".

Pai, marido, filho, irmão e amigo muito querido, tinha o poder de aglutinar as pessoas. Durante o período em que ficou doente, sempre falava que sentia saudades dos sobrinhos.

"Fará uma falta imensa", diz a cunhada Valéria.