1957 - 2020
Dono de coração puro, era trabalhador e muito apegado à família.
Sebastião sempre foi uma referência para a família. Quando um dos sete irmãos teve um problema de saúde que afetou os olhos, o tratamento indicado era o do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O episódio marcou a mudança de toda família para o interior paulista.
Em Ribeirão, a vida foi sendo construída e a família Lemos, aumentada. Sebastião não casou, nem teve filhos. Esteve sempre próximo da mãe, Conceição, e dos irmãos - Evaristo, Abadia, Branca, Antônio, Wilde, Doni e Cida – e dos muitos sobrinhos.
“Tio Sebastião era um trabalhador braçal, carregava balaio nas jornadas em granjas da região, junto de um dos irmãos”, conta a sobrinha Bruna. A força utilizada no trabalho era proporcional à doçura da alma e ao carinho que ele espalhava em seu entorno. “Uma alma doce, homem carinhoso, melhor coração do mundo”, frisa a sobrinha. Ela lembra que o tio sempre viveu com a avó Conceição, cuidando dela e fazendo de tudo para agradá-la, até o final da vida da avó.
Será lembrado por ser sempre prestativo, disponível, humilde, alegre e com um sorriso no olhar. “Dono do coração mais puro do mundo, sempre muito dedicado à família. Deixou muitas saudades! Tinha o coração muito bom mesmo”, Bruna homenageia.
Sebastião nasceu em Passos (MG) e faleceu em Ribeirão Preto (SP), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Sebastião, Bruna Lemos da Cruz. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Patrícia Coelho, revisado por Renata Nascimento Montanari e moderado por Rayane Urani em 9 de junho de 2021.