Sebastião Vieira de Assis

1944 - 2020

Foi como um pai para a neta. Homem trabalhador, honrado e bondoso.

Seu Manin. Era assim que os mais próximos chamavam Sebastião. Casado com dona Marlene, foi um pai bondoso, avô carinhoso e bisavô brincalhão. Ajudou a criar e educar três gerações inteiras.

Adorava andar de bicicleta pela cidade e não dispensava uma pinga nos finais de semana. Gostava de conversar na calçada com os vizinhos e "era tão correto nas suas obrigações que tinha tudo bem anotadinho na sua caderneta", conta a neta Aline, criada como filha e que o reconhece como pai.

Sebastião perdera oitenta por cento da visão, mas isso não foi capaz de detê-lo. Não parava quieto. Tinha muita vontade de viver e muitos sonhos ainda a realizar. Seu Marin amou muito sua família e quis permanecer o quanto pôde junto dela.

“Hoje, meu pai permanece eterno nas lembranças de toda a família Silva Vieira e, como era o costume, 'Bênça, pai!?'”, pede, e certamente recebe, Aline.