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Semirames Nair de Souza

1930 - 2020

"Da vida nada se leva! Sorria e agradeça a Deus".

Criou seus filhos e adotou os que precisavam de uma mãe. Foi mãe, avó, bisavó, acaraense (nascida em Acará, no Pará), guerreira. Adorava "seu povo", gostava da mesa rodeada de filhos, netos e agregados, aliás, agregar é o que mais ela gostava.

Tinha sempre um abraço e um afago pra quem precisasse. Adorava as brincadeiras e estava sempre disposta a viajar. Seus 90 anos e o corpo físico debilitado não a impediram de realizar sonhos. "Ela era de uma energia invejável, sempre vinha com um 'bom dia' pra alegrar o dia de todos", conta Ana Célia, uma das nove filhas.

Semirames Nair tinha planos e sonhos, que foram interrompidos, mas deixa um legado para os filhos e todos que tiveram o prazer de conhecer e conviver com ela.

Semirames nasceu em Acará (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 90 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Phydia de Athayde, a partir do testemunho enviado por filha Ana Célia de Sousa, em 20 de julho de 2020.