1954 - 2020
Em seus lábios, além do batom vermelho, havia sempre um sorriso de orelha a orelha.
Para os mais próximos, ela era a “Vó torta”. Uma pessoa cativante. “Impossível encontrar quem não se contagiasse por sua alegria”, conta a sobrinha Isabelle, descrevendo a tia como alguém “sempre de batom vermelho e montada no salto, de onde, inclusive, nunca descia”.
E Silvia Maria também amava paparicar seus entes queridos e amigos. A sobrinha lembra de quando, bem novinha, pulava o vitro da cozinha para tomar café escondido junto de sua tia, que a recebia com sua marca registrada: o grande sorriso.
Isabelle diz que são memórias assim, de carinho e acolhimento, que Silvia Maria deixou. Por isso, não tem jeito, toda vez que a “Vó torta” for recordada, a saudade inevitavelmente virá.
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Silvia, trazia no rosto sempre um sorriso; e em seu coração, uma fé inabalável.
Compartilhava os ensinamentos da Bíblia gratuitamente com o objetivo de ajudar na evolução das pessoas para o bem.
Aonde quer que fosse, levava consigo uma luz especial. Mulher chique e humilde. Acreditava no bem e no poder do amor; sobretudo, amava a vida.
"Silvia foi e para sempre será o amor de minha vida. Estive casado com ela por trinta anos, durante os quais foi minha companheira nos bons e maus momentos. Deixou muitas saudades.", lembra o esposo Waldemar.
Viveu com intensidade e atitude positiva. Amava os animais, as plantas e as flores. Com certeza será lembrada, cuidada e acolhida por Deus.
Silvia nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em Sorocaba (SP), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha e pelo esposo de Silvia, Isabelle Marcelino Alves e Waldemar Gueiros de Azevedo Júnior. Este tributo foi apurado por Gabriele Ramos Maciel, editado por Renata Meffe e Ana Macarini, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 25 de maio de 2021.