Solon Pereira Lopes Ferreira

1957 - 2020

Era um ótimo contador de histórias, que tinha como vocação e profissão salvar vidas.

Solon era sinônimo de doação, de entrega. Homem metódico, organizado, ligado a família e entregue ao trabalho. Dedicava-se, incondicionalmente, aos três pilares de sua vida: casa, família e trabalho. Desde pequeno, doou-se por completo para ajudar os pais na criação de seus três irmãos mais novos.

Durante a adolescência, descobriu uma de suas paixões: o futebol. Chegou até mesmo a jogar na base do Botafogo da Paraíba, seu time de coração. Sua afeição pelo esporte o levou a cursar Educação Física, porém, quando a colação de grau se aproximava, resolveu atender ao seu verdadeiro sonho e vocação: exercer a Medicina.

Serviu ao Exército como soldado e médico, e especializou-se em Medicina do Tráfego, a área que mais o fascinava. Comprometido com a profissão, sempre foi muito respeitado e querido por todos, era notável sua dedicação e presteza junto aos paciente e colegas de trabalho.

Tão sagrado quanto seu fascínio pela Medicina, era o seu amor pela família. Durante os tradicionais jantares em família, às quartas-feiras, Solon adorava contar histórias hilárias, dignas de um escritor de contos. Tinha mania de exagerar e enfeitar a verdade, mas também era um cidadão consciente e antenado nas principais notícias.

Comprometido com a profissão, sempre foi muito respeitado e querido por todos os pacientes e colegas de profissão. Quando poderia ter se afastado por estar na faixa de risco, o dr. Solon doou-se, mais uma vez, ao bem-estar dos pacientes, reforçando sua vocação de salvar vidas.

Os filhos Emmanuel e Ana Letícia, o neto Samuel, os irmãos Claudino, Solange e Celeida e a mãe Clezilda jamais se esquecerão do maior exemplo de amor ao próximo que passou por suas vidas.