Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Na carreira militar ou em meio aos seus livros e desenhos, uma genialidade que deixa exemplos a serem seguidos.
Era um verdadeiro educador, cheio de sentido e potência, que amava o ofício e viveu ardentemente a vida.
Mulher guerreira, determinada, dona de um brilho e espontaneidade únicos.
Fazia piada até consigo mesmo, tudo para fazer os outros rirem.
O passarinho vascaíno mais alegre que existiu.
Nos seus 48 dias de vida, o menino grande e forte como um tourinho encheu a casa de alegria.
Com ele não importava religião, política ou futebol. O que importava era o amor ao próximo.
Pesquisador de OVNIs, geógrafo e agrônomo. Amava fotografia. Para ele, o futuro estava na educação.
Célio virou tango, conto e personagem principal em vários recomeços no futebol, dentro e fora de campo.
Ele nomeou a esposa como sua rainha e, tratou de ser para ela, um rei; por todos os dias de sua vida.
Um boêmio sonhador que conduziu sua vida com música e poesia.
"Sê como Maria... Um sinal de Deus no mundo!"
Ernesta, Maria, devota: viveu e viu milagres.
Jogava videogame com os filhos e idealizou o aplicativo Monitora Covid-19. Fazia piadas e salvava vidas.
Construía casas para realizar os sonhos de sua família.
O paizão que era amor e presença. Sonhava até com um prédio: para morar um filho em cada andar.
Médico dedicado a cuidar da saúde e do bem-estar de sua gente.
Zelava pelo jardim e pela horta com o mesmo amor imensurável que dedicou à família.
A gargalhada mais gostosa e inesquecível do mundo.
Gostava de um forró bem animado e de uma boa buchada. Amava dona Cícera e era fervoroso na fé.
Otimista, sempre via o copo cheio. E se fosse de cerveja, já tomava.
Desapegado de bens materiais, dizia: "nasci nu, hoje estou vestido".
Inesgotável fonte de força e generosidade, tudo se clareava com sua presença.
Dedicado em todas as áreas da vida, era exímio médico e amou a todos até o fim.
Cantando ou cuidando, ele tocava o coração de todos.
Em coração de "Mãe Maria" sempre coube mais um.
Uma alquimista dos temperos e da vida, que nos ensinou a amar e ofertou sempre amor, com dedicação e desvelo.
Gostava de política e nunca fugiu de um debate.
A tia mais querida.
"Me constranjo diante de Deus, como Ele pode ser tão bondoso comigo, eu sendo tão indigna e pecadora?", indagava ela.
Viajou e morou em muitos lugares. Mas na sua última viagem deixa a melhor lembrança: uma vida propagando amor.
Ela adorava planejar as reuniões da família. Sempre surpreendia.
Um homem de coração amoroso, que era fã dos filmes de faroeste da série “Django”.
Amava tocar violão e tentava ensinar os acordes ao netinho.
A Sol vai ser lembrada por sua risada alegre e iluminada.
Era um ótimo contador de histórias, que tinha como vocação e profissão salvar vidas.