Valdery Lopes Bezerra

1952 - 2020

Fechava o próprio comércio, sempre que podia, para treinar seu time de futebol, o Grêmio do Quixoá.

Valdery se dividia entre as funções de comerciante e dono de um time de futebol. Não hesitava em fechar o seu comércio para ir treinar a Equipe do Grêmio do Quixoá Futebol Clube, a sua verdadeira paixão. Sob seu comando, o Clube ganhou muitos títulos e amigos, como conta a filha Gisele.

Além de ser um trabalhador humilde, sereno e de fibra, ele era só amor quando o assunto era a família. "Com ele, sempre tive segurança", recorda o olhar acolhedor e o aconchego do abraço do pai.

Essa segurança expressava proteção, confiança e esteve presente nos momentos em que Valdery "ensinava a neta a dar os primeiros passos na vida, assim como fez com todos os seus filhos: Waldebeegson, Patrícia e a própria Gisele. O avô da Isabelly, Marina e Pedro Henrique passava toda a sua tranquilidade no olhar".

Era o paizão que levava os filhos para tomar banho de piscina todos os finais de semana no clube mais próximo. Recorda que, certa vez, o carro não funcionou, porque era muito antigo e os filhos tiveram que empurrá-lo até o clube.

E se não desse para ir de carro, ia de bicicleta mesmo para levá-los todos os dias para a escola. Ele também constantemente dava algum dinheiro para o lanche das crianças, demonstrando o seu cuidado e preocupação.

Valdery unia bravura do mesmo modo doçura na luta como Dirigente do Grêmio do Quixoá e no cuidado dos filhos e netos. Ele foi um exemplo para os seus. Grata, Gisele encerra esta homenagem reconhecendo os preciosos ensinamentos dele: "Você nos deu tudo que precisávamos para enfrentar a vida! Obrigada meu amado pai".