1958 - 2020
Era figurinha carimbada nas redações. Simpático, determinado e alto astral.
Em meio à pandemia, Waldir sempre repetia uma mensagem de otimismo e esperança para as filhas e netos: "A gente vai passar por isso".
Seu alto astral era contagiante. Com ele não tinha tempo ruim. Parecia não se abalar com os problemas, apesar de lutar dia a dia para oferecer melhores condições de vida à família.
Se não todos , a maioria dos jornalistas do Rio o conhecia. Era "figurinha carimbada" nas redações - afinal, trabalhava há 40 anos no Sindicato.
Sair com ele pelo centro da cidade era uma festa. Parecia um político em campanha. Cumprimentava todo mundo com aquele sorrisão e gargalhada que lhe era característica.
Com os amigos, gostava de frequentar o bar Amarelinho, na Cinelândia, para comer bobó de camarão.
Em casa, era o "rei do churrasco". Adorava suco de uva e seu Botafogo do coração.
Uma pessoa adorável. Nossa dor é imensa, mas ele sempre estará vivo em nossas memórias e corações.
Waldir nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela amiga de Waldir, Alberto Jacob. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Vânia Gomes, revisado por Monelise Vilela e moderado por Rayane Urani em 31 de maio de 2020.