1932 - 2020
Todo dia lia o jornal para manter-se atualizado e rezava o terço.
Waldyr – "com W e com Y", como sempre dizia – era contador, pai, esposo e avô.
Amava Dona Celia, com quem esteve casado por sessenta e três anos. Conheceram-se quando tinham apenas 12 anos de idade e não se separaram desde então. Desse amor vieram cinco filhos: Mary, Fernando, Fabíola, Paulo Roberto e Luiz Cláudio, e sete netos: Gerson, Marcelle, Karine, Giselle, Renan, Anne e Gabriel.
O amor pela esposa era tão grande que, mesmo não gostando de praia, ele ia para acompanhá-la e ficava lendo jornal. Escutava também Roberto Carlos para agradar seu amor.
Também tinha um lado tecnológico: era engajado em mexer na internet, tinha Facebook e também um tablet.
Aos domingos, convidava toda a família a tomar um banho de piscina em sua casa. Nos aniversários, presenteava os netos com dinheiro em um envelope. Gostava de sorvete e seu preferido tinha sabor de abacaxi.
Por ter passado dificuldades na infância, era rígido, mas também presente e amoroso para com a família, fazendo muita falta a todos que o conheceram.
Waldyr nasceu em Vargem Alegre (RJ) e faleceu em Volta Redonda (RJ), aos 87 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela neta de Waldyr, Karine Armond Bittencourt de Castro. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Alexandre Ramos Costa, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 26 de maio de 2021.