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Wellington Donizete Gabelin

1986 - 2021

Não dispensava um café "pós-rolê."

Wellington para a família e também no trabalho. Eco para os sobrinhos e Gabelin para os amigos próximos. Cada um tinha uma forma carinhosa de chamá-lo, mas todos nós concordamos em uma coisa, o Wellington fazia a alegria ao seu redor, por onde chegava arrancava risadas, incluindo de pessoas que nem ao menos sabiam o seu nome.

"Me recordo de várias vezes em que eu estava triste, um pouco abatido e a gente se encontrava. A tristeza passava e a alegria voltava. Esse era o impacto dele em nossas vidas", conta seu amigo, Paulo. Foram muito anos de amizade, relembra o amigo com carinho de todos os momentos, contudo sua recordação favorita, é a do dia do casamento de Wellington. "Foi uma festa linda, ele e a Mayara estavam muito felizes, além disso estávamos todos empolgados com o casamento, no qual tive a honra de ser um dos padrinhos."

Gabelin trabalhou desde de cedo, começou como Patrulheiro, passando por grandes empresas, todas na Área de Logística. Apaixonado por churrasco, costela de chão, disco de arado, cerveja, festa do peão, U2, Nando Reis, e principalmente pela Mayara, sua esposa.

Era São Paulino roxo, fã de Star Wars e um jogador de futebol society, que não dispensava um café no final da noite, após suas saídas. "Ele realmente está fazendo muita falta para todos que o conheciam, os dias ficaram mais escuros, os sábados mais sem graça e o futebol sem ele não é mais a mesma coisa", conta, Paulo.

Wellington fez uma linda trajetória e deixou sua marca no coração de todos que o conheceram, de sorriso fácil, será sempre lembrado assim, feliz fazendo as pessoas sorrirem.

Wellington nasceu em Limeira (SP) e faleceu em Limeira (SP), aos 35 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo amigo de Wellington, Paulo Silvestre. Este tributo foi apurado por Luma Garcia, editado por Luma Garcia, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e moderado por Rayane Urani em 8 de janeiro de 2022.