Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Dava aulas particulares gratuitas de Ciências Contábeis, com explicações bem claras, a quem não pudesse pagar.
Eleito o melhor motorista da cidade em 2012, também era campeão em integridade e amor à família.
Gentil e generoso, era muito querido pelos clientes de um dos açougues mais conhecidos da cidade.
Cuidava deixando um pouco de si em cada pessoa, tornou o mundo um lugar melhor.
Dizia que não gostava da tristeza, pois ela não levava a nada.
Era sempre o bom companheiro de cervejinha e de bate papo no fim do dia.
Dançarino oficial nas reuniões de família e amigos, andava com uma caixa de som a tiracolo, bailava até sozinho.
Ele transmitia proteção e segurança, como se nada de ruim pudesse acontecer com a família.
Manoel podia passar facilmente o dia acariciando um gato ou conversando com um papagaio.
Maria sempre foi vaidosa, transbordava amor e fé por onde passava; mulher forte que enfrentou as batalhas da vida com coragem e doçura.
Recordava-se com muito carinho da época em que tocava pelos carnavais afora, sentia que levava alegria para as pessoas.
Só sabia amar! Amava ajudar, ouvir e receber os amigos.
Natureza, tranquilidade, desapego e paz. Isso lhe bastava.
Não dispensava um café "pós-rolê."