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Wilma Fleury Silva da Costa

1952 - 2020

Todo sábado levava as filhas para verem a saída das noivas na igreja onde se casou.

A paulistana Wilminha, como era chamada pelos amigos, viveu sempre no mesmo bairro, Vila Brasilina, onde formou a família e frequentava a mesma igreja onde se casou. Com o marido José, de quem se separou, teve as filhas Munira e Patrícia.

Carinhosa, tinha no neto Vinícius, filho de Munira, a paixão maior. “Ela estava sempre alegre, era muito amorosa”, conta Patrícia.

Wilminha sempre cuidou da família e amava ver novelas e assistir a casamentos. A filha lembra que, ainda criança, todos os sábados a mãe a levava, com a irmã Munira, para ver a saída das noivas na igreja onde os pais casaram, na Paróquia Santa Ângela e São Serapião.

“Minha mãe deixou um legado de amor. Ela não se apegava a coisas pequenas, tudo para ela estava bom. Ela foi feliz em seu mundo e era feliz com tudo o que tinha”, diz Patrícia.

Wilma nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Wilma, Patricia Silva da Costa. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Patrícia Costa Coelho de Souza, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 16 de dezembro de 2021.