1963 - 2020
Sua marca foi a bondade. Sempre fez de tudo para ajudar as pessoas, não importando as circunstâncias.
Pai trabalhador, amoroso e muito dedicado à família, fez o que pôde para proporcionar o melhor para cada um, principalmente para a filha Ana Beatriz, sempre apegada a ele desde muito pequenininha. Trabalhava em um bar junto com a esposa e, esse meio, era seu verdadeiro rumo. Foi garçom e copeiro também.
Seus abraços eram os mais aconchegantes e eram onde as lembranças se criavam, até seus últimos momentos junto de quem amava. Tal aconchego deixaria saudades em sua filha e esposa, as maiores detentoras desse elo. A frase que mais dizia era “papai te ama muito, filha”. Adorava cuidar dos animais, como o cachorro da casa: o amado Ralph. Tratava-o como a um segundo filho e passavam muito tempo brincando, muito apegados como eram.
Agenor tinha o desejo de ir morar no interior do Espírito Santo. O motivo era a vontade de voltar para sua família e também suas origens, reencontrar todo mundo. Não pôde realizar esse sonho, mas deixou sua imagem em cada um de seus parentes e amigos por meio de sua generosidade e, também, pelos abraços dados.
Agenor nasceu em Apiacá (ES) e faleceu em Nova Iguaçu (RJ), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Agenor, Ana Beatriz Alves de Oliveira. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Ana Beatriz Fonseca, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de setembro de 2020.