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Ana Maria Ramos da Cruz

1954 - 2020

Uma mistura de doçura e fortaleza de que sabia praticar o verbo esperançar.

Fã alucinada de Roberto Carlos, Ana Maria só cozinha ao som do "rei", aos domingos. Era como um ritual.

Mulher honrada e honesta que cumpriu com maestria todas as missões: esposa fiel, mãe carinhosa e amantíssima, uma avó super protetora e coruja, que gostava de ter todos por perto e, para isso, mandava "547" mensagens por dia só para ter a certeza de que estava tudo bem.

Ana era uma mistura de doçura e fortaleza. Com sua força incomum foi uma guerreira que lutou, sem hesitar, por sua família de todas as formas possíveis. Ela sempre fazia tudo para que não faltasse o essencial para os filhos e, mesmo com muita dificuldade, conseguia atender a todos os seus caprichos.

Perseverante, ela acreditava em um futuro de vitórias, quando todos ao seu redor não se davam conta do que realmente significa esperança. E graças a sua fé e espírito de família, pôde viver anos incríveis com todos muito unidos.

Ana Maria deixa um imenso vazio no coração de todos que sentirão para sempre a saudade e o amor por esta mulher maravilhosa que soube dedicar sua vida aos seus.

Ana nasceu em Rezende (RJ) e faleceu em São José dos Campos (SP), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Ana, Tatiana G. Ramos Cruz Moreira. Este tributo foi apurado por Hélida Matta , editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 15 de agosto de 2021.