Antônio Simionato

1939 - 2020

Alegrava com suas piadas, com as batidas em seu pandeiro e com seu sambinha gostoso.

“Antônio Simionato, Toninho do Pandeiro, Toninho faz Tudo, Tesouro, Velhinho do Up, Estressadinho, Zóio Azul de Fubeca, Bob o Construtor, Cascão, Nariz de Morango, Rei dos 'Apiritivos' e amor de nossas vidas... Era assim que o nosso avô era chamado e conhecido por nós, o amor de nossas vidas”, começa contando a neta Thaís.

Ele não era de muitas palavras: preferia ficar só observando, com as mãozinhas entrelaçadas na frente do barrigão. Quando falava, soltava uma piada ou alguma "pérola", sempre observando e iluminando com aqueles olhos azuis tão lindos.

Apesar da “pinta" de bravo, tinha um coração do tamanho do mundo. Seu maior hobby, e parte sagrada da sua rotina diária, era tocar seu samba no bar e tomar sua pinguinha ou seu famoso “apiritivo”, como ele dizia.

Thaís se despede com gratidão do avô nesta homenagem dizendo: “A gente sente falta da presença física desse velho lindooo! E como! Deixou neste plano, uma esposa, a Mama; três filhos — Carlos (meu pai), Claudia e Simone — e cinco netas sortudas: Thaís, Beatriz, Thainá, Ana Julia e Lorena".

"Sabe vô, a gente se despediu apressada e precocemente, mas ainda sinto o senhor aqui! E sei que o senhor volta pra Deus porque cumpriu seu propósito maior aqui na Terra. Somos eternamente gratos por ter tido o senhor em nossas vidas e por termos recebido seus ensinamentos e seu amor! Nós te amamos e amaremos eternamente, nosso bravinho. Continue tocando seu sambinha, sorrindo, olhando e nos protegendo daí de cima!”