Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Pilotando sua moto pelo coração do oeste baiano, transportou pessoas e alegria.
Profissional dedicado ao trabalho, era teimoso e gostava das coisas do seu jeito.
Sua voz mansa era o timbre de ação do serviço ao próximo.
Amante dos perfumes, estava sempre muito cheirosa.
De alma aguerrida, enfrentou todas as dificuldades da vida com um lindo sorriso e o coração repleto de amor.
Já doou o próprio fogão a um desconhecido, tamanha era a sua bondade com o próximo.
Dona de um par de olhos verdes, ela dizia que eram bonitos, não pela cor, mas pelo brilho que transmitiam.
Amava ficar em casa; de onde só saía para cuidar da criação e colher o que plantava na roça.
Respeito e honestidade marcam o legado que construiu na Bahia, sempre pensando nos outros.
Uma mulher de fibra que lutou desde o nascimento prematuro sem esmorecer. E fazia o bem sem olhar a quem.