Carmen Aparecida Lopes

1952 - 2021

Sua luz era imensa e aparecia refletida em seu sorriso genuíno, sua alegria e presença indispensável nas festas.

Ela nasceu em Sorocaba, em meio a mato, terra e poucas casinhas. Seus pais tinham gado de leite, produziam queijos e os vendiam aos poucos vizinhos no bairro Jardim Simus. Primogênita de cinco irmãos, mesmo sendo menina, não escapava das obrigações de olhar o gado junto ao pai, Álvaro, quando necessário.

Era mulher humilde, que teve seus estudos interrompidos por necessidade, depois de ter aprendido somente a ler e escrever.

Aos 20 anos conheceu alguém, foi morar junto e teve dois meninos e duas meninas. É Mírian, a caçula, quem conta sobre Carmen: “Minha mãe era a mulher mais doce, humilde, simples e dona de um sorriso cheio de amor, alegria e de muita leveza. Ela amava, acreditava e sonhava com dias melhores, numa fé linda de se ver”.

"Dona Carmen, dona do arroz e feijão mais maravilhoso do mundo, tinha mãos de fada. Tudo o que pegava para fazer ficava divinamente gostoso. Ela amava muito seus netos, Isabela, Mariana, João Pedro e Maria Cecília, que eram tudo para ela.”

Uma mulher simples, viveu com grandiosidade de alma e exibiu uma força de caráter sem igual. Amava uma celebração; tudo para ela era festa e por onde passava deixava a sua alegria, a sua risada linda e o seu bom humor, fazendo com que todos a admirassem e a quisessem por perto.

Fervorosa, rezava todos os dias pedindo ao Santo Anjo do Senhor que guardasse e protegesse seus filhos e seus netos.

“Que honra ter tido a senhora como mãe. Quero lhe agradecer pela vida que me deu e por ter nascido de você, meu amor”, conclui a filha Mirian em sua homenagem.