Josefa Batista de Pádua

1967 - 2020

Amparou muita pessoas, mesmo que fossem pouco conhecidas, cuidava de todos como uma verdadeira mãe.

Josefa foi mulher forte e guerreira, possuía tantas qualidades que seria impossível nomeá-las para expressar a gratidão de todas as pessoas que tiveram a oportunidade de com ela conviver, como mãe, irmã, avó ou amiga.

Nascida no interior do estado de Sergipe ela se mudou para a capital com os quatro irmãos, que acabou de criar porque perdeu os pais muito cedo.

Estudou até o antigo ginásio (hoje ensino fundamental) e, na condição de mãe solteira, criou sozinha seu filho Diego. Batalhava dia e noite, sem reclamar da vida, vendendo marmitas e lanches na cantina de uma escola e foi assim que conseguiu dar-lhe condições de estudo, inclusive a carteira de habilitação para que ele pudesse se tornar um motorista profissional. Diego lhe deu seu único neto, o Yan.

Josefa amparou também muitos sobrinhos e acolhia facilmente as pessoas em sua casa, mesmo que fossem pouco conhecidas, ela cuidava de todos como uma verdadeira mãe.

Gostava de ouvir música e de cozinhar coisas gostosas, dentre elas, seu prato preferido era carne cozida com legumes.

Josefa está sendo homenageada de forma especial pelo amigo Alexandre, esposo de uma colega de trabalho dela na escola. Ele a considerava uma irmã de sangue e viu no ato de convidá-la para ser madrinha de sua filha, uma oportunidade de reforçarem seus laços de amizade.

Aos seus olhos, sua amiga e comadre Finha era muito batalhadora, correta, justa, possuía um coração aberto e o dom de colaborar com todos, e ele não ficou de fora dos beneficiados de sua ajuda quando ela cuidou de sua filha.

Comenta ele que: "Teria uma porção de coisas boas para falar dela que não caberia nem em livro" e relata que, mesmo quando adoecida “ela protegeu seus entes queridos mais próximos sem prejudicá-los” e ele roga para que ela siga com Jesus Cristo “lutando e abençoando por aí...”