Jorge Mascarenhas dos Santos

1967 - 2020

Um servo de Deus que amava a família e se destacava pela organização e responsabilidade.

Jorge era uma pessoa incrível, alegre e cheia de vida, gostava de estar com a família, passear com eles e ir à igreja. Mais que amado, o marido de Claudia e pai de três, representava amor, amizade e companheirismo. A esposa conta que, se pudesse trocar o nome dele, chamaria o marido de “Servo”, tamanha era sua fé e devoção a Deus.”

Ele também gostava de praticar esportes, principalmente correr à beira-mar. Sonhava em comprar uma casa na praia e ter um barco de pesca ao se aposentar.

“No trabalho era líder, amigo, conselheiro, responsável e muito competente”, diz a esposa que, apesar de se considerar suspeita para falar, sempre ouviu os colegas elogiando o marido.

Cuidava de todos da família com muito amor, além da esposa e dos filhos, as irmãs e a mãe de Jorge recebiam todo esse cuidado também.

Claudia relembra uma passagem engraçada, que ocorreu durante a última viagem do casal, quando Jorge se perdeu do grupo, bem quando todos deveriam estar no ônibus na hora de irem para o aeroporto. Ela conta que os comentários foram unânimes: "Poderíamos esperar isso de qualquer pessoa, menos dele!". "Nossa, mas ele é extremamente organizado! Como isso pôde acontecer?”.

Realmente, para a esposa e para todos que conheceram Jorge e seu perfil de líder em qualquer situação, foi uma situação inusitada, mas que rendeu muitas gargalhadas, enquanto o aguardavam no ônibus. “Lembro-me disso com alegria, pois foi preciso que todos nos controlássemos para não rir quando ele apareceu.”

“Ele era servo de Deus, era marido fiel, pai, amigo e irmão... Uma pessoa iluminada por Deus. Sei, meu amor, que foi a vontade dEle levá-lo, pois era querido para Ele”, afirma Claudia em sua despedida, com a certeza de que um dia haverá o reencontro.