José Felinto Furtado

1934 - 2020

Fã de Nelson Gonçalves, bem poderia ter escrito algumas canções inspirado nas inúmeras histórias que contou.

Esta é uma carta aberta das netas Erika e Brenda ao amado avô, José Felinto:

Toda vez que chegávamos perto do senhor, o senhor sempre tinha uma história para contar, às vezes a mesma, mas nós sempre escutamos dando muita atenção, porque sabíamos que, um dia, uma dessas histórias seria a última.

O senhor foi um contador de narrativas. Todo mundo que teve o prazer de cruzar o seu caminho saiu, obrigatoriamente, com algum novo causo sobre alguma coisa que aconteceu há muitos anos lá no sertão da Paraíba.

Além de ser um grande patriarca, o famoso seu Zé foi homem direito. Aliás, honestidade era a qualidade que todo mundo destacava no mestre de obras que não sabia ler, mas que ensinava aos engenheiros como construir uma casa.

Era muito seguro com suas finanças, amava achar moeda de 50 centavos no chão ─ era como se houvesse ganhado na loteria. Quem conheceu seu Zé Felinto pode se sentir privilegiado por ter conhecido o velhinho mais doce e gentil do mundo.

Viveu oitenta e seis anos e foi muito amado. E esse é nosso último adeus, com uma música de Nelson Gonçalves, o cantor que o sempre pedia pra ouvir e que nos lembra tanto o senhor. Ah... como queríamos ver o seu sorriso ao escutar mais uma vez uma música do Rei do Rádio!

Te amamos para sempre. Obrigada por ter sido o melhor avô do mundo inteiro. Obrigada pelas histórias, obrigada pela nossa história.

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José Felinto foi o amor da vida de Candida Maria. Foi um homem muito querido, cheio de reminiscências para compartilhar e o melhor avô do mundo. A história da esposa e parceira de vida de José Felinto também está guardada neste memorial e você pode conhecê-la ao procurar por Candida Maria Furtado.