Madalena Bezerra do Nascimento Sant’Anna

1966 - 2021

Considerada o centro da família, era ao redor dela que amigos e familiares se juntavam para churrascos e partidas de baralho.

Madalena era solidária, sensível à dor do outro, e não hesitava em estender a mão para ajudar. Com seu trabalho como cuidadora, auxiliou muita gente que passava por dificuldades.

Corajosa e trabalhadeira, era amada por todos e amava muito também. Resumidamente, os grandes amores da vida de Madalena eram a família e seus cachorrinhos, "que eram tratados como se fossem pessoas; na verdade, para ela era como se eles fossem filhos", confidencia a cunhada Deusa. "Ela colocava a Valentina e o Benjamin, seus dois yorkshires, em primeiro lugar dentro de casa. Eles comiam à mesa, eram cuidadosamente penteados e embelezados. O almoço deles era servido no pratinho, tudo feito sempre na mesa. Ela fazia questão disso! Tirava muitas fotos e era um chamego só com os dois. Eram tratados como crianças mesmo, tinham até convênio médico, eram levados semanalmente ao pet shop para banho e tosa e tinham o melhor tratamento possível. O carinho era recíproco e, para ela, era uma alegria sem igual, uma satisfação imensa, independentemente dos julgamentos, poder expressar de maneira incondicional e tão intensa todo seu amor e contentamento com seus cãezinhos, que ficaram órfãos e aguardam a 'mamãe' chegar do serviço até hoje", conta Deusa, com sorriso nos lábios por recordar essa imagem tão significativa e marcante da saudosa cunhada.

Madalena, que esbanjava alegria, iluminava o ambiente e adorava fazer e receber homenagens, faz uma imensa falta nos corações de quem a conheceu.