Marlus Cesar Scheleider

1969 - 2021

Gostava de ir com a esposa à feira para saborear deliciosos pastéis.

O advogado Marlus é um ídolo para o filho, que possui o mesmo nome que o pai: "meu pai era o meu mundo. Era o melhor advogado de Curitiba.", diz Marlus Filho. Constata que os cartórios de Curitiba fecharam no dia em que seu pai faleceu. O filho do advogado Marlon prossegue dizendo: "não é comum que os cartórios fechem por motivo de falecimento". Essa é uma demonstração do quão estimado e querido era o advogado.

A ausência de Marlus traz à memória de seu filho o tempo das brincadeiras na praça: "(...) ele era um amigo, companheiro, fui cercado de um amor grandioso."

Marlus e sua esposa Simone costumavam ir à feira comer pastel. Gostava de beber cerveja. Todos os sábados, Marlus ia almoçar fora com a esposa e o filho. A churrascaria era o restaurante preferido do advogado. Também, gostava muito de ficar em casa, viajar e passava horas conversando com Simone, a sua amada esposa.

Curtia a banda de rock Kiss. Não era adepto da prática regular de esportes, mas amava lutas. "Tinha o curioso hábito de adormecer na poltrona", comenta o filho de Marlus. "Ele era calmo e querido".

"Meu pai era o amor da minha mãe. E ele a amava muito. A minha mãe chora muito. Estamos desolados. Enterramos com ele as nossas vidas. Meu pai faz muita falta, nossa casa não é mais a mesma. Eu ainda espero ele voltar, como ele falou: 'me espera aqui, que eu volto'.", desabafa Marlus Filho.

Seu apelido era Marlão e ele era atleticano paranaense apaixonado. O clube de futebol do Paraná também lamentou o falecimento do torcedor. Estas condolências públicas reconheceram e agradeceram a dedicação de Marlus ao Atlético Paranaense, que foi um "sócio Furacão" por muitos anos.

Marlão, é uma apropriação poética feita pelos que o amam para expressar o quão gigante ele foi; e, permanece sendo, na memória. Marlão é ausência em grau superlativo.