INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Olinda (PE)

Admilson Ayres Pereira, 53 anos

Um dançarino de gafieira

Antônio Ferreira dos Santos, 54 anos

"Minha história dá um livro, um livro de superação e fé", dizia ele.

Aurelina Micheles, 75 anos

A mãe mais extraordinária que os filhos poderiam ter.

Beatriz Gomes de Moraes, 85 anos

Uma avó muito atenciosa e cuidadosa, enfermeira aposentada que se dedicou inteiramente a sua profissão.

Doralice da Silva Pugas, 76 anos

Ela queria continuar distribuindo amor até os 102 anos.

Evaldo Santos Cavalcanti, 55 anos

O melhor tio, com um coração do tamanho do céu.

Francisco Epifânio, 59 anos

Um potiguar de muita coragem. Foi pescador, ferreiro e pedreiro.

Iara Mariano Barbosa da Silva, 54 anos

Com um talento excepcional para ensinar, sabia despertar nos alunos o mesmo encanto que possuía pela leitura.

João da Silva Barros, 73 anos

Era generoso, sem fazer alarde; amava o Carnaval do Recife e colecionava relógios de marcas famosas.

Luiz Farias de Souza Filho, 67 anos

O policial e professor que sempre falava para os amigos estudarem e se qualificarem.

Marcia Maria Leodino de Mendonça, 57 anos

Uma mulher de fé que amava sua família e buscava ajudar todos a sua volta.

Marcos André Silva, 51 anos

Ele chamou a vida pra dançar. A ela deu ritmo, calor e luz.

Maria Geraldina Pacheco Perrelli, 93 anos

Uma heroína pernambucana que criou, exemplarmente, seus filhos e inspirou seus netos.

Sônia Maria Barbosa da Silva, 75 anos

Amava ajudar o próximo a ponto de que ninguém que passava pela sua vida saía do mesmo jeito ou de mãos vazias.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa