Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Um dançarino de gafieira
"Minha história dá um livro, um livro de superação e fé", dizia ele.
A mãe mais extraordinária que os filhos poderiam ter.
Uma avó muito atenciosa e cuidadosa, enfermeira aposentada que se dedicou inteiramente a sua profissão.
Ela queria continuar distribuindo amor até os 102 anos.
O melhor tio, com um coração do tamanho do céu.
Um potiguar de muita coragem. Foi pescador, ferreiro e pedreiro.
Com um talento excepcional para ensinar, sabia despertar nos alunos o mesmo encanto que possuía pela leitura.
Era generoso, sem fazer alarde; amava o Carnaval do Recife e colecionava relógios de marcas famosas.
O policial e professor que sempre falava para os amigos estudarem e se qualificarem.
Uma mulher de fé que amava sua família e buscava ajudar todos a sua volta.
Ele chamou a vida pra dançar. A ela deu ritmo, calor e luz.
Uma heroína pernambucana que criou, exemplarmente, seus filhos e inspirou seus netos.
Amava ajudar o próximo a ponto de que ninguém que passava pela sua vida saía do mesmo jeito ou de mãos vazias.