Roberto Isaias Monteiro

1930 - 2020

Dono de uma gargalhada empolgante, foi um anfitrião exemplar, divertido e um ótimo contador de histórias.

Roberto era conhecido por estar sempre rodeado da família e de amigos, que eram contagiados pela sua empolgante gargalhada e pelos "causos" divertidos que contava.

Pai de cinco: Elaine, Robson, Regina, Ricardo e Renata; e avô de oito, vivia com Aidê que, carregada de amor, preparava as roupas e a comida do companheiro diariamente.

Roberto tinha uma energia incrível. Mesmo aposentado, seguia com sua rotina de trabalho normalmente e só parou suas atividades quando a pandemia começou. Também tinha disposição de sobra para receber a família e promover momentos especiais entre eles. Era um grande anfitrião e gostava tanto desse papel que até reformou a área da churrasqueira para melhor recepcionar os convidados.

No Natal, ele era a sensação. Adorava falar do seu amigo “ocurto”, assim mesmo, com um sotaque bem mineiro, divertindo todos durante a brincadeira da troca de presentes. A neta Samira conta que quando os familiares iam embora da casa do vovô Beto, ele fazia questão de acompanhá-los até a rua e esperar o carro virar a esquina para, só então, retornar para casa.

Das pescarias com os amigos, ficaram grandes histórias e Roberto adorava narrar cada momento vivenciado ao lado deles. Ele contava que, certa vez, ouviu o rugido de uma onça e, ao procurá-la, sem medo, é claro, encontrou uma vitrola tocando um vinil que imitava o som do animal. E olhe lá de quem duvidasse dessas histórias!

No dia a dia, também tinha suas tradições. Torcedor do Cruzeiro, sentava-se sempre no mesmo lugar para ver o time de coração jogar. Cuidava com zelo da sua criação de galinhas e do pomar no seu quintal. Semeou boas lembranças, partiu, e ficou a saudade.