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Robson da Mota Silveira

1951 - 2020

Sempre fez questão de declarar o seu amor antes de desligar o telefone.

Sempre fez questão de declarar o seu amor antes de desligar o telefone.

Quando ao telefone com seu filho Leandro, nunca desligava antes de dizer o quanto o amava.

"Apesar de não haver distinção entre os filhos, nossa ligação era diferente", relembra. "Ele era o 'meu velhinho'. Meu pai."

Robson era dono de um riso fácil... Inconfundível!

Apesar de ser botafoguense roxo, sua grande paixão era o futebol em geral. Sempre acompanhava Ajax da Mallet, Concacaf e Liverpool.

Amante de um bom samba e de uma cerveja gelada, era só juntar com futebol, para ser a combinação perfeita.

Apesar da dor, há a deliciosa saudade dos bons momentos vividos.

“Ele foi um pai amoroso. Amo você, meu velhinho”, diz o filho Leandro.

Robson nasceu em Recife (PE) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo filho de Robson, Leandro Assis Silveira. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Alessandra Capella Dias e Andressa Cunha, revisado por Gabriela Carneiro e Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 5 de julho de 2020.