Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Uma mulher de fé, da terra e das artes que criou os filhos com a força do lápis e da enxada.
Aos sábados Claudio fazia a "melhor maionese do mundo" e comprava chocolates para toda família.
Foi um ser admirável e iluminado que colhia felicidade e sorrisos bobos das pessoas amadas.
Generosa e sempre disposta a ajudar. Havia sempre café quentinho e um bolo fresco sobre sua mesa.
Usava uma toalhinha no ombro e nunca consultava os roteiros que fazia para suas pregações.
Durante a semana, pelas manhãs, ela andava de bicicleta pela beira do rio de Brusque; gostava de apreciar a liberdade.
Uma vida atravessada pela alegria.
Tocando sua gaita animou bailes de Brusque e reuniões familiares, com muitas canções galponeiras.