Sergio Roberto Darbilly

1946 - 2020

Muito protetor e amoroso, foi como um anjo para esposa, um mestre para a filha e um incentivo para os filhos.

Sergio cresceu no bairro da Penha, no Rio de Janeiro. Foi criado pela avó materna desde que seus pais se separaram. Alimentava, desde a infância, uma verdadeira adoração pelo futebol e chegou até a ser goleiro do Suruí, um time profissional. Mas o sonho de se tornar um jogador famoso foi desfeito pela miopia que carregava em seus olhos.

Na impossibilidade de ser um craque dentro das quatro linhas, manteve o encanto pelo futebol na paixão que nutria pelo Flamengo, seu time do coração até o final.

Aos 14 anos, começou a trabalhar no escritório de contabilidade com o pai e isso acabou por definir a profissão que viria a exercer de maneira diferenciada. Tornou-se um contador competente, responsável, justo e honesto. Por ter conquistado a amizade e a gratidão dos colegas aos quais sempre compreendeu, auxiliou e ensinou quando necessário, Sergio deixou saudades em todos os locais onde trabalhou.

Em família, não agiu de forma diferente. Foi protetor, atencioso, amoroso e sempre muito brincalhão e divertido. Para Lizete, que foi sua companheira durante trinta e quatro anos, foi um anjo. Para a filha, um maestro e, para os quatro filhos, um grande amigo e um pai que soube proteger, compreender e apoiar com amor incondicional, sem cobranças e baseado somente no incentivo e suporte que lhes oferecia.

Seu principal papel na vida foi o de pai, mas o de avô da Maria, não ficou em segundo plano... Ele amou e curtiu a única neta sem perder nenhuma oportunidade de cuidar, paparicar e de se encantar e se emocionar com seu crescimento.

Pela pessoa tão especial que foi, Sergio partiu deixando uma saudade eterna e imensa.