Simone Maria Queiroz Abitbol

1960 - 2021

Celebrava a vida fazendo festas temáticas e vestida à caráter, fosse de havaiana ou dançarina de carimbó.

O sorriso estampado no rosto e o gosto por viajar na companhia de muitos amigos expressam a marcante manauara Simone. Assim define o amigo Heraldo quando afirma que “as grandes paixões da vida dela, além da família, eram realmente os amigos, as festas e as viagens. Mesmo morando no Amazonas, ela costumava fazer festas temáticas”.

Com sua saia colorida e volumosa, os adornos nos pulsos e pescoço, e cabelos enfeitados com flores, Simone gostava de se caracterizar para as festas, fosse de havaiana ou de dançarina de carimbó: dança de roda típica da região paraense. Sempre rodeada pelas amigas, ou melhor, pelas curicas, como se chamavam carinhosamente, Simone contagiava a todos com sua alegria de viver. Assim, celebrava a vida!

Cuidadosa com a saúde, Simone gostava de praticar esportes. Ao lado da filha Camila e do “namorido” João, curtia a vida, apreciando um bom vinho para brindar os alegres momentos vividos.

Heraldo ainda recorda como era boa a convivência com a amiga de trabalho, dizendo nunca ter visto Simone de mau humor ou com o semblante fechado. Muito afetuosa, ela gostava de presentear a todos, inclusive com sua presença.

E foi assim que o laço de amizade com Heraldo se estreitou, em um encontro inusitado, durante uma viagem pelo mundo. “Ela esteve presente em um momento muito especial de minha vida, quando pedi minha noiva em casamento” conta o amigo que narra com detalhes esse encontro: “Estávamos em Paris, com a família de minha noiva, quando ela e João chegaram e os chamei para participar desse momento. Foram minhas testemunhas do noivado”. Emocionado, Heraldo ainda revela que o casal seria padrinho de seu casamento.

A partida da curica Simone deixa muitas saudades e o seu sorriso e motivação em festejar a vida permanece presente nos corações de todos aqueles que tiveram o privilégio de brindar o tempo vivido com ela!